MEU CASTELO NÃO DESABA.

MEU CASTELO NÃO DESABA.

Inspirado em um mote que a poetisa
Thereza Poesia O anjo do Cordel me
ofereceu ao visitar meu texto:
PILÃO DE PEDRA AZUL.
Meu sincero agradecimento a essa
poetisa que considero maior que a
Via Láctea.

CONSTRUÍ MEU CASTELO DE AREIA
AONDE O NOSSO AMOR SERIA LINDO
MEU VIOLÃO DO MEU LADO IA SORRINDO
AO SENTIR O RAIAR DA LUA CHEIA.
MAS A MAGIA DO CANTO DA SEREIA
ENCHARCADA DE PRANTOS FOI EMBORA
ENCABULADO O MEU PEITO AINDA CHORA
E ESCONDIDO EU SOLUÇO BEM BAIXINHO
MAS SÓ FALO DAS FLORES DO CAMINHO
OS ESPINHOS EU PREFIRO JOGAR FORA.

QUE MARAVILHA A PRACINMHA SEM CHOVER
AS ESTRELAS TE APLAUDINDO LÁ DO CÉU
NO BANQUINHO RECITEI O MEU CORDEL
QUE PASSEI NOVE MESES PRA FAZER.
DE REPENTE UMA MUDANÇA A GENTE VER
E O AZUL DO INFINITO FOI EMBORA
O BOLERO DO TROVÃO CHEGOU NA HORA
APLAUDINDO OS COLEGAS TROVADORES
EU SÓ FALO DO ENCONTRO COM AS FLORES
OS ESPINHOS EU ARRANCO E JOGO FORA.

EU NÃO FALO DAS DORES DO CORAÇÃO
DAS ANGÚSTIAS E MAUSTRATOS QUE SOFRI
SIMPLESMENTE EU ADMITO QUE MORRI
ENQUANTO DUROU A SEPARAÇÃO.
MAS DEPOIS QUE RECEBI O TEU PERDÃO
DE TÃO ALEGRE MINH’ALMA FICOU TONTA
MEU SORRISO SE ABRIU ALÉM DA CONTA
O CORAÇÃO NÃO CONTEVE AS GARGALHADAS
EU SÓ FALO DAS FLORES PERFUMADAS
OS ESPINHOS EU ARRANCO E QUEBRO A PONTA.
aldemaralves
Enviado por aldemaralves em 16/05/2011
Reeditado em 19/05/2011
Código do texto: T2973978