OS CORDELISTAS DA BIENAL

Inspirações peço a Deus

Pois Ele é o meu protetor

Para Escrever Poesias

Hoje sou um sonhador

Falar sobre a Bienal

Para mostrar meu valor

Numa bela Sexta-Feira

Sendo Nove de Abril

Na Capital Fortaleza

Que é uma das Cinco Mil

Quinhentas Sessenta Cinco

Cidades do meu Brasil

A Cidade dos Verdes Mares

Faz prazer a Gente olhar

Chamada a Noiva do Sol

História do Dragão do Mar

Nasceu um grande Escritor

Foi José de Alencar

A Fortaleza de Nossa

Senhora da Assunção

Esta Santa Padroeira

No Dia da Procissão

De Devotos caminhando

Se conta quase um Milhão

Duzentos e Oitenta e Quatro

Não é conto de Vigário

Seus Anos de Fundação

É um Bonito comentário

Treze de Abril é a Data

Que faz seu Aniversário

É preparado uma Festa

Comemoração total

De toda a População

Da Classe Empresarial

Tendo toda cobertura

Do Poder Municipal

No Centro de Convenções

O mais Bonito Ambiente

Com a Cultura Popular

Reunindo muita Gente

A Frente fica virada

Para o lado do Nascente

Logo que a Gente chega

Tem Segurança Geral

Uma grande Feira de Livros

Num Balcão Comercial

Uma organização feita

Para a Nona Bienal

Tem Poetas e Escritores

De grande conhecimento

É feito a Feira e os Livros

Todos tem um aposento

Chega de todos os lados

Pessoas que tem talento

Chegando a primeira vez

Respeitosamente entro

Tinha umas Moças na Porta

Me botaram para dentro

Na Casa Mil maravilhas

Fica instalado no Centro

Olhando tanta beleza

Parti para o Salão

Onde estava muita Gente

Em volta de um Balcão

De Livros a cada um

Considero como Irmão

Sendo todos Cordelistas

Maravilhoso projeto

A quem criou agradeço

O meu Sonho predileto

Meus Cordeis entreguei para

Edson de Oliveira Neto

Que com o maior carinho

Como é Amigo da Gente

Botou na exposição

Como eu fiquei contente

Pois Ele é um Cordelista

Por demais experiente

Tambem vi uma Mulher

Morena Cor de canela

Um Cordel feito por mim

Como gostei muito dela

Um Passeio em minha Terra

Eu dei de presente a Ela

Por ser minha Conterranea

Do Estado do Maranhão

Veio de longe conhecer

A Bienal teve razão

Para Escrever Poesia

É sua predileção

O Vaqueiro derriba o Boi

Na Hora que joga o laço

O Padroeiro do Estado

Festejam no Mês de Março

Expondo também Cordéis

Estava o Paulo de Tarso

No Sertão como é Bonito

Quando Voa a Zabelê

Na Serra da Ibiapaba

Linda Paisagem se vê

De lá veio grande Poeta

Nosso Amigo Jotabê

Quem ajuda no Lugar

Do Peixe dá o Anzol

Quem são Amigos de Arte

Cobrem com o mesmo Lençol

Jorge Furtado e o Caetano

E o Irmão do Rouxinol

Antônio Klevinsson Viana

Como Coordenador

Zé Maria de Fortaleza

De Cordel é Professor

Seus Livros para quem quer

Comprar estão ao dispor

Quem gosta da Paz é muito

Difícil arranjar algoz

Na Bienal comemora

Quem tinha uma bela voz

Cem Anos de Nascimento

Que tem Raquel de Queiroz

Tambem tem o Centenário

De quem andava a Pé

Um Trabalhador da Roça

Um Poeta de muita fé

Conhecido em todo Mundo

Patativa do Assaré

Melchiades de Araujo

Colhe Flores no Jardim

Francisco Paiva das Neves

Amigos da Tupinanquim

Em divulgar esses Nomes

É uma honra para mim

Tem um adágio antigo

Insista mais não desista

Chico Pedrosa declama

João Lucas Evangelista

Cantador Cancioneiro

Consagrado grande Artista

Chico Salvino conhece

Muito bem o Português

Pra divulgar o meu Nome

É imprensado e talvez

CICERO MODESTO GOMES

Esse Amigo de Vocês