OSAMA BIN-LADEN DEUS OU O DIABO.

Bin-Laden; Deus?

.......Ou O Diabo?

Guel Brasil

Era onze de Setembro;

Dois mil e um foi o ano,

E quem gosta de morrer

Faz por debaixo do pano,

É a mão suprema da morte

Pra matar americano.

Desse plano diabólico

Bin-Laden foi o mentor,

Que com grande inteligência

Veio espalhar o terror,

Disse que a guerra era santa

Sem juízo de valor.

Meses e meses afio,

A armadilha preparando,

Tudo tinha que dar certo

E o dia foi chegando,

Quando a Interpol acordou

Tudo estava se acabando.

A CIA nem se mexeu;

Ficou logo atordoada,

Forças armadas, SWAT

Uma correria danada,

E do outro lado do mundo

Bin-Laden dando risada.

Foi seqüestrando aviões

Quatro ou cinco na parada,

Vôos lotados de gente

Tudo com hora marcada,

Com alvos pré definidos

A sorte estava lançada.

E Nova York coitada

Sendo o centro financeiro,

World Trade Center escolhido,

Pra sentir a dor primeiro,

As torres gêmeas tombadas

Por aviões de passageiro.

Foi em questão de segundos

Tudo estava consumado,

E em cima do Pentágono

Outro avião foi lançado,

Mas não parou por ai

Tinha outro preparado.

O caos já estava instalado

Na potencia mundial,

Com seus próprios aviões

Medo e pavor sem igual,

Mortos pra todos os lados

Era uma cena infernal.

O mundo inteiro parou

Em frente à televisão,

Tudo mostrado na hora

Com presteza e exatidão,

Mas não ficou por ai

Estava faltando um avião

O vôo noventa e três

Tinha sido seqüestrado,

E já estava em outra rota

Pronto pra ser derrubado,

Por certo na Casa Branca

Pra cumprir o combinado.

Como nem tudo dá certo

O combinado falhou,

Tripulação, passageiros

A situação dominou,

Num gesto de desespero

O avião derrubou.

E todo o acontecido

Ao mundo sendo mostrado,

As imagens do terror

Vistas, revisto e editado,

E o mundo chorando perdas

Onde nem tudo é contado.

E na contagem dos mortos

Três mil, ou quatro sei lá,

E os corpos desintegrados?

Não foi possível contar!?

Gente de todas as classes

Morreram nesse lugar.

E o americano com raiva

Guerra ao Iraque declarou,

Cinco, seis, dez mil soldados

Para o deserto mandou,

Caçar agulha em palheiro

Bin-Laden, evaporou.

Você encontrou Bin-Laden?

Pois é, eles também não;

Vão levar anos caçando

Com morte e destruição,

Quem morreu, perdeu a vida

E a busca será em vão.

Nessa guerra de gigantes

Pequenos não podem entrar;

Se entrar, vivo não sai

Perda de tempo tentar;

As coisas estão se cumprindo

Com o tempo vai piorar.

Lá, nas terras desse povo,

Que é igual queijo suíço,

Tem buraco pra todo canto

Que não se enganem com isso,

Lugar que só o vento chega

É lugar bom pra sumiço.

E esse tal de Bin-Laden

Um dia será encontrado,

O que disse eu deixo escrito

Para amanhã ser lembrado,

Bin-Laden é o deus de um povo,

Que faz, sem mandar recado.

15 de Setembro de 2001.

guelbrasil@gmail.com

Guel Brasil
Enviado por Guel Brasil em 12/05/2011
Código do texto: T2965902
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