Ultimato

Senhor de terno e gravata

Castigue quem maltrata

Nem que seja com chibata

Quem cortar a esperança

E é assim que eu vejo

A quem negar um beijo

E subtrair o desejo

Duma inocente criança

Mando um aviso aos pais

Violência nunca mais

Nem trabalhar em sinais

Os pequenos têm que brincar

Ficar distantes da cola

Não se vender por esmola

Permanecer na escola

Ter o direito de sonhar

Isso me tira do eixo

E por isso que me queixo

Do tamanho desleixo

De como são tratadas

Elas gostam de bombom

Não precisam de batom

Nem ouvir qualquer som

Elas querem ser amadas

Pietro Assis
Enviado por Pietro Assis em 01/05/2011
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