Ultimato
Senhor de terno e gravata
Castigue quem maltrata
Nem que seja com chibata
Quem cortar a esperança
E é assim que eu vejo
A quem negar um beijo
E subtrair o desejo
Duma inocente criança
Mando um aviso aos pais
Violência nunca mais
Nem trabalhar em sinais
Os pequenos têm que brincar
Ficar distantes da cola
Não se vender por esmola
Permanecer na escola
Ter o direito de sonhar
Isso me tira do eixo
E por isso que me queixo
Do tamanho desleixo
De como são tratadas
Elas gostam de bombom
Não precisam de batom
Nem ouvir qualquer som
Elas querem ser amadas