Na Varanda da Palhoça
Da cocheira lá do pasto admiro,
Dois canarinhos no galho de jacarandá
O crepúsculo vai chegando aos poucos,
E eu continuo ali a espreitar
Cá com os meus botões penso:
Como é bonito o dom de poder cantar.
Da cocheira também admiro
O rebanho de gado na porteira,
Têm mamotes e touros valentes,
Tem também muita vaca leiteira
Para assim que o sol raiar,
O vaqueiro tirar leite de primeira.
O dia vai escurecendo, veloz;
E os vaga-lumes vão surgindo,
Desço a ladeira com o meu alazão
E para a palhoça lá vou indo,
À noite vai ser de lua cheia
E as estrelas já estão reluzindo.
Na varanda da palhoça de sapê,
Debruço-me ao lado da viola;
Tomando um café bem forte,
Para o sono ir embora;
Diante do céu tão claro
Ponteio saudades de outrora.
Da cocheira lá do pasto admiro,
Dois canarinhos no galho de jacarandá
O crepúsculo vai chegando aos poucos,
E eu continuo ali a espreitar
Cá com os meus botões penso:
Como é bonito o dom de poder cantar.
Da cocheira também admiro
O rebanho de gado na porteira,
Têm mamotes e touros valentes,
Tem também muita vaca leiteira
Para assim que o sol raiar,
O vaqueiro tirar leite de primeira.
O dia vai escurecendo, veloz;
E os vaga-lumes vão surgindo,
Desço a ladeira com o meu alazão
E para a palhoça lá vou indo,
À noite vai ser de lua cheia
E as estrelas já estão reluzindo.
Na varanda da palhoça de sapê,
Debruço-me ao lado da viola;
Tomando um café bem forte,
Para o sono ir embora;
Diante do céu tão claro
Ponteio saudades de outrora.