Visitante
Veio a Morte o visitar!...
Não tinha a face medonha
Que fala a gente tristonha.
Ao contrário, em seu olhar,
Compaixão pode atestar,
Por sua infinita paciência,
Mar de amor e complacência.
Irradiava uma luz
Que ao cristão, trouxe a Cruz,
Bel madeiro de inocência.
Tomou-lhe um medo audaz,
Enraizado na dor,
Que o fez pedir, por favor,
Que o levasse em paz
E aos seus, nunca, jamais,
Causasse o mesmo tormento!
Penitência e sofrimento
Só a ele caberia.
Findasse esse longo dia...
Aos pés do Cristo, o alento!
Foi assim, que do sofrer,
A figura altaneira,
Disse ser só Mensageira,
Do nascer até o morrer,
Não lhe cabendo escolher
Quando é chegado o instante
Que da Terra, o visitante,
Levaria, enfim, em voo.
Depois disso o abençoou,
Para seguir adiante!
A todos, uma Feliz Páscoa!
Veio a Morte o visitar!...
Não tinha a face medonha
Que fala a gente tristonha.
Ao contrário, em seu olhar,
Compaixão pode atestar,
Por sua infinita paciência,
Mar de amor e complacência.
Irradiava uma luz
Que ao cristão, trouxe a Cruz,
Bel madeiro de inocência.
Tomou-lhe um medo audaz,
Enraizado na dor,
Que o fez pedir, por favor,
Que o levasse em paz
E aos seus, nunca, jamais,
Causasse o mesmo tormento!
Penitência e sofrimento
Só a ele caberia.
Findasse esse longo dia...
Aos pés do Cristo, o alento!
Foi assim, que do sofrer,
A figura altaneira,
Disse ser só Mensageira,
Do nascer até o morrer,
Não lhe cabendo escolher
Quando é chegado o instante
Que da Terra, o visitante,
Levaria, enfim, em voo.
Depois disso o abençoou,
Para seguir adiante!
A todos, uma Feliz Páscoa!