CÁRCERE
CÁRCERE
Aquele homem grotesco bandido
Espírito e corpo recolhidos, banidos,
Não reza, não dá nenhum grunhido,
Está nas trevas sem nenhum gemido.
Perdido, corrido está informado,
De lodo e sujeira esta impregnado,
Agora restou pagamento do pecado,
Sabe, consciência que havia causado.
Rebelde maldoso não mais suplica,
O tempo passou e nenhuma visita,
Pensamento navega na imundícia,
Para a sociedade é alma maldita.
Ao ver o parélio, chorou, sofreu,
Matou não foi inocente, mereceu,
Saiu do corpo quando anoiteceu,
Antes pediu perdão e esmoreceu.
Aqui a imprensa pergunta à multidão,
O povo não tem mais opinião,
Ninguém sente nenhuma emoção,
A Deus pertence o suposto perdão.