CÁRCERE

CÁRCERE

Aquele homem grotesco bandido

Espírito e corpo recolhidos, banidos,

Não reza, não dá nenhum grunhido,

Está nas trevas sem nenhum gemido.

Perdido, corrido está informado,

De lodo e sujeira esta impregnado,

Agora restou pagamento do pecado,

Sabe, consciência que havia causado.

Rebelde maldoso não mais suplica,

O tempo passou e nenhuma visita,

Pensamento navega na imundícia,

Para a sociedade é alma maldita.

Ao ver o parélio, chorou, sofreu,

Matou não foi inocente, mereceu,

Saiu do corpo quando anoiteceu,

Antes pediu perdão e esmoreceu.

Aqui a imprensa pergunta à multidão,

O povo não tem mais opinião,

Ninguém sente nenhuma emoção,

A Deus pertence o suposto perdão.

Zastra
Enviado por Zastra em 21/04/2011
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