O Encanto Nordestino
A vida aqui no sertão,
Dá gosto de se vê
O cantar do passarinho
Em pleno amanhecer,
Apesar do sol ardente
A flor sai para florescer.
As modas de viola
Aqui é tem o seu lugar
Os causos que os velhos contam
Todos param para escutar
Em noite enluarada
O céu brilha mais que em qualquer lugar
A madrugada não demora,
E já estamos de olhos acesos
Como não temos energia
Acendemos candeeiro,
Comemos qualquer coisa
Para na roça chegar ligeiro.
Apesar de toda alegria
Também existe o penar,
O sol do sertão é quente
E muito duro de agüentar.
Mas assim é a vida...
Temos que levar.
Na cacimba não tem água,
A seca forte assolou
O gado tem morrido de sede,
A plantação não tem vigor
Comida quase não tem na mesa
Mas, vivo aqui com amor.
Embora tanto sofrimento,
Somos um povo feliz
Vemos beleza e felicidade
Aonde não existe raiz,
“Nordestino é arretado”
Há aqui um ditado que diz.
A vida aqui no sertão,
Dá gosto de se vê
O cantar do passarinho
Em pleno amanhecer,
Apesar do sol ardente
A flor sai para florescer.
As modas de viola
Aqui é tem o seu lugar
Os causos que os velhos contam
Todos param para escutar
Em noite enluarada
O céu brilha mais que em qualquer lugar
A madrugada não demora,
E já estamos de olhos acesos
Como não temos energia
Acendemos candeeiro,
Comemos qualquer coisa
Para na roça chegar ligeiro.
Apesar de toda alegria
Também existe o penar,
O sol do sertão é quente
E muito duro de agüentar.
Mas assim é a vida...
Temos que levar.
Na cacimba não tem água,
A seca forte assolou
O gado tem morrido de sede,
A plantação não tem vigor
Comida quase não tem na mesa
Mas, vivo aqui com amor.
Embora tanto sofrimento,
Somos um povo feliz
Vemos beleza e felicidade
Aonde não existe raiz,
“Nordestino é arretado”
Há aqui um ditado que diz.