POR FALAR EM SAUDADE...

 

 

Essa arara fofoqueira

Saiu aí de Brasília

Veio voando na beira

da estrada, em nova trilha

Pra levar o meu João

Ave de estimação

Pra dentro da armadilha!

 

O papagaio João

Que comprei em uma feira

Tinha um bom coração

Não era de brincadeira

Mas caiu naquela lábia

De sua arara sábia

Que já é velha guerreira!

 ***

Maninha, estes meus versos,

Estão cheios de saudade.

O meu coração, imerso

Nos raios dessa amizade

Que nos une, sem fronteiras,

E sem você, companheira,

É uma calamidade!

 

Eu também ando ausente

De nosso amado recanto

Correndo, constantemente,

Aqui, ali, todo canto.

Zélia Maria inquiriu

Por que é que a gente sumiu,

Causando tal desencanto.

 

São tantos, vários motivos,

Que causaram essa ausência.

São momentos aflitivos

Com total absorvência.

À Zélia e demais amigos:

- na caminhada, prossigo,

Com calma e paciência!

 

As duas primeiras estrofes

correspondem à interação ao cordel

ARARA FOFOQUEIRA

de minha mana Hull.

As demais, são a declaração

da intensa saudade,

de minha mana e de todos os amigos.

Beijos e um ótimo dia!



 


Obrigada, Miguel, pela bela interação,
enriquecendo este espaço.

Eu posso compreender,

Esta ausência de vocês,

Mas não devo me abster,

Da minha triste certeza,

Devido seus afastamentos,

Sinto um descontentamento

Semelhante a embriaguez.

 

(Miguel Jacó)