VAZANO PELO PITO
Dotô o qui é quieu faço
Mêo fi tá se acabano
É todo tempo cagano
Já dei o chá do cabaço
Da goiaba o melaço
Caldo de graveto torto
Mai o minino tá rôto
Istá morto denda rêde
Sêco e obrano verde
Tár e quár um gafanhôto.
Ponho aqui, com satisfação, versos delineados pelo recantista Aldemar Alves, cabôco bom de rima.
Dê o ranso de caju
no chêro de aguardente
um taquinho de semente
da rapa de mulungu
é o mais mio tapacu
do presente e do passado
pode tá disinganado
qui adispois muda de tom
se o minino não fica bom
mas morre bem miorado.