Na Alma do Tempo
Na Alma do Tempo
Na alma do tempo
Vagam ilusões
Qual sonho à deriva
Sem mutações
Na alma do tempo
Perdido e sem rumo
Saudades indefinidas
Em rolos de fumo
Alheio ao hoje
Do ontem, esquecido
Absorto, distante
Do mundo perdido
Sem limites, imagino
Sem palavras poetizo
Nas veredas obscuras
O amanhã, profetizo
Névoa da vida,
Murmúrios do corpo
À tua ausência
Responde o silêncio
Entoa a saudade
No verso e no canto
Nas vidas caídas
No mundo verdade
Na alma do tempo
Fecunda-se a vida
Clamando justiça
Paz e liberdade!
Porangaba, 23/02/2011
Armando A. C. Garcia
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