EITA QUE SAUDADE DO MEU SERTÃO!

Amo meu Sertão

Não nego a ninguém

Eu sei que não tem

Melhor região

De inverno a verão

É só alegria

Na noite ou no dia

Não tem tempo ruim

Do início ao fim

No verso embalado

Deixei meu recado

Escrito por mim

Povo verdadeiro

Tem simplicidade

Muita lealdade

É povo hordeiro

Janeiro a janeiro

Nenhuma mudança

Eu tenho esperança

De um dia voltar

E logo abraçar

Amigos de infância

Foi lá que nasci

Hoje, moro fora

Saudades agora

Por lá eu senti

Hoje eu decidi

Falar no Recanto

Que amo esse canto

Já deu pra notar

Eu já vou parar

Se não entro em pranto

Agora chovendo

Queria tá lá

A pé caminhar

O povo revendo

Todos acolhendo

Abraço saldoso

Meu povo bondoso

Saúdo com rima

Os versos acima

Poeta ansioso

Andar pelo mato

Dormir bem na rede

Matar minha sede

Por carne de pato

Narrar esse fato

Tudo em poesia

Fazer a alegria

Daqui do Recanto

Tá pronto, portanto

Sabia que saía

Que linda viagem

Ao Sertão querido

Fiquei comovido

Desfiz a bagagem

Me falta coragem

Meu peito até chora

Quando for embora

Pra terra distante

Meu tempo restante

Aproveito agora!

Em joão Pessoa

Lugar que resido

Eu faço um pedido

Que chega enjoa

Meu verso ecoa

Do meu coração

Portanto irmão

No dia que morrer

Me leve pra ver

De novo O SERTÃO

Poeta de Branco
Enviado por Poeta de Branco em 25/01/2011
Reeditado em 27/01/2011
Código do texto: T2750308
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