Brasilidade
X Hoje venho aqui contar
B Um segredinho a vocês,
Y Que eu resolvi aprender
B Uma coisinha por mês,
Z Mas pra que nada me impeça
Z Todo caminho começa
B Um passo de cada vez!
X Basta ter a mente aberta,
B Que até sonhar se aprende.
Y O saber nunca se perde,
B Sei que o poeta me entende.
Z Convido a uma aliança:
Z Vem comigo ser criança!
B Quem é vivo não se rende.
X Mas, por favor, atenção,
B Pois vou falar bem baixinho...
Y Diante de tanta escolha,
B Por que escolher sozinho?
Z Foi aí que ouvi do céu:
Z Aprenda a fazer cordel,
B Que é flor, mas sem espinho.
X Se foi do bem ou do mal
B A voz que se anunciou
Y Agora já não importa,
B Ao coração conquistou.
Z O que é de grande monta,
Z Pois de promessa ou conta
B Outro minha alma levou.
X Que os repentistas perdoem
B A minha falta de jeito.
Y Cordelista eu não nasci,
B Mas tentar não é defeito.
Z No Sul levo a boa sorte,
Z Mas como filho do Norte
B Trouxe a estrela no peito.
X Sete sílabas por verso...
B Tradicional redondilha.
Y Sete linhas por estrofe,
B Derivação da sextilha,
Z O cordel lá no Nordeste
Z Sustentou cabra da peste
B E toda a sua família.
X Eis tentativa e erro.
B Não quero ser um estorvo.
Y Sopre Deus, brasilidade,
B Em nós um fôlego novo
Z Pra enriquecer nossa história,
Z Não dar azo à má memória,
B De uma arte de um bom povo.
Com mil perdões aos maravilhosos cordelistas deste Recanto
____________________________________________________________
Grata, Poeta de Branco:
Poeta de Branco
X Hoje venho aqui contar
B Um segredinho a vocês,
Y Que eu resolvi aprender
B Uma coisinha por mês,
Z Mas pra que nada me impeça
Z Todo caminho começa
B Um passo de cada vez!
X Basta ter a mente aberta,
B Que até sonhar se aprende.
Y O saber nunca se perde,
B Sei que o poeta me entende.
Z Convido a uma aliança:
Z Vem comigo ser criança!
B Quem é vivo não se rende.
X Mas, por favor, atenção,
B Pois vou falar bem baixinho...
Y Diante de tanta escolha,
B Por que escolher sozinho?
Z Foi aí que ouvi do céu:
Z Aprenda a fazer cordel,
B Que é flor, mas sem espinho.
X Se foi do bem ou do mal
B A voz que se anunciou
Y Agora já não importa,
B Ao coração conquistou.
Z O que é de grande monta,
Z Pois de promessa ou conta
B Outro minha alma levou.
X Que os repentistas perdoem
B A minha falta de jeito.
Y Cordelista eu não nasci,
B Mas tentar não é defeito.
Z No Sul levo a boa sorte,
Z Mas como filho do Norte
B Trouxe a estrela no peito.
X Sete sílabas por verso...
B Tradicional redondilha.
Y Sete linhas por estrofe,
B Derivação da sextilha,
Z O cordel lá no Nordeste
Z Sustentou cabra da peste
B E toda a sua família.
X Eis tentativa e erro.
B Não quero ser um estorvo.
Y Sopre Deus, brasilidade,
B Em nós um fôlego novo
Z Pra enriquecer nossa história,
Z Não dar azo à má memória,
B De uma arte de um bom povo.
Com mil perdões aos maravilhosos cordelistas deste Recanto
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Grata, Poeta de Branco:
Poeta de Branco
Voce tem grande modéstia
Atesto na rima e métrica
É boa também no rítmo
Está na sua genética
Deve ser ovacionada
Por menestéis adorada
Por seu cordel ter estética...
Atesto na rima e métrica
É boa também no rítmo
Está na sua genética
Deve ser ovacionada
Por menestéis adorada
Por seu cordel ter estética...