Oitavas de amor e paixão ardente.
Autor: Daniel Fiúza
21/01/2011
Quero te conhecer profundamente
Penetrando a tua carne amando
Amar-te com paixão e loucamente
Vou adentrar teu coração sonhando
Nos teus braços ser um delinqüente
Como um fora da lei em ti pecando
Vivendo a nossa vida no presente
Passado ou futuro descartando.
Eu quero absorver o teu pecado
desfrutando o teu sexo oferecido
Devorar-te e por ti ser devorado
como cúmplice amante merecido
Prende-te no amor apaixonado
Entre tuas pernas ser o teu cupido
Dar-te a alma sem ser questionado
Nos teus limites e gritos, distraído.
Jogar-te como boneca que se ama
Usar-te no amor como brinquedo
Só depois te completar na cama
Entre arrepios, calafrios e medo
Propor-te loucuras nessa chama
Ser carinhoso e bruto no enredo
Guardar tua emoção que clama
Na fera do teu anjo que concedo.
Na tua sensualidade fazer tua fama
Na lassidão o porto em teu degredo
alimentar à fêmea que se inflama
Nas sucções do sexo nosso quedo
Sem temor de te lançar na fama
No engano da ternura que sucedo
No jogo da conquista fazer trama
Essa loucura será nosso segredo.
Viver no teu prazer como imortal
Como um felino escravo do teu cio
Ser um menino, homem ou animal
Marinheiro rude, estranho ou gentil
Ser um bruto, carinhoso e imoral
Na tua rosa que pra mim se abriu
Vai flutuar num orgasmo colossal
Sentindo coisas que nunca sentiu.
Quero te seduzir como uma donzela
Surpreender-te a cada gesto meu
Ser predador e você minha gazela
Você minha presa, eu carrasco teu!
Possuir-te com meus olhos de cautela
Devolvendo-te tudo que perdeu
Levar-te montada, minha cinderela
Guardando esse momento que se deu.