Imprevisto
Nasceu para mais nada, além disso,
Depois lhe deram qualquer nome
Já que como era filho de pobre
Nobre não seria feito os ricos!
Ninguém imaginava que
Sobre o monte de ossos cobertos
Tinha um talento encoberto
Que nem pai e nem mãe hão de entender
Originaram neste mundo
Um menino Poetador
Via-se nitidamente o amor
Aos versos passados e futuros
Pensavam em motos, ele em paz
Ele dizia o que queriam ouvir
E admiravam-no do inicio até o fim.
Mas ouviu o que não sai jamais:
- Vagabundo, vá trabalhar!
Ele carpia terreno sem jeito
Planejando seus novos feitos
Quando um moço vem lhe falar:
- Menino que vir pro jornal?
O poeta disse que sim
O jornalista riu feliz
Ambos trabalhavam igual.
Lucros começaram a crescer
A noticia e a poesia
Chamava a atenção de quem lia.
Sócios passaram a ser
O dinheiro vinha depressa
Não demorou a serem ricos
E este era bem dividido!
Com muita fé, iam às rezas.
Um concurso ia ter na cidade
Para saber quem escrevia
Melhor, mais bela poesia.
Ia ser dez mil pra quem ganhasse
E já sabia meio mundo
“Jão acha que ganhara com sua
Experiência nua e crua”
Mas tomou um golpe muito duro
O Poetinha estava em jogo
Pouca idade e boa vontade
Escreveu com habilidade
O Jão metido ficou bobo!
Jão perdera pra um magricela
Cabeçudo, baixinho e feio
E que de sorte estava cheio
Com o nome de Danesvalnela.
Correu e correu o mini poeta
Estava alegre e festejava
Quando viu que ganhara
Do velho João tagarela.
Taty Sb