Joaquim Pinheiro, um Jornalista Matuto. Vol. I
Autor: Marciano Medeiros
No meio do jornalismo
Existem muitas funções
A imprensa tem poder
De passar reclamações
Para fazer nosso povo
Receber informações
São várias badalações
Sendo muito divulgadas
Nos programas de TV
Vemos ideias faladas
Também nos jornais impressos
Têm colunas comentadas
Entrevistas divulgadas
Com bastante competência
Precisam de textos claros
Redigidos com decência
Como faz um nobre amigo
De notável experiência
Seu caráter tem clemência
Ele é bem verdadeiro
Na cidade de Natal
Mantém estilo altaneiro
O jornalista matuto
Se chama Joaquim Pinheiro
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O cidadão é faceiro
Com toda desenvoltura
Preserva sinceridade
Não gosta de impostura
No jornalismo político
É impecável figura
Numa conversa não jura
Pois tem palavra decente
O negócio de jurar
É pro sujeito que mente
Um homem prestigiado
Seu nome corre na frente
Com estilo diligente
Não gosta de enganar
Dizendo que vai, aguarde
Podendo à hora marcar
Pois toma chá de cadeira
Pra não fazer esperar
Agora vou divulgar
Outras teorias suas
Pra que o povo natalense
Comente tudo nas ruas
Falando nesse matuto
Até no clarão das luas
Tem pavor de falcatruas
Andando com realismo
Joaquim Pinheiro não gosta
Dos adeptos do cinismo
As teses que ele defende
Vão sair do ineditismo
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Sempre evita o canalhismo
Semente do desalento
Viaja as vezes que pode
Para Serra de São Bento
E quem quiser vê-lo bravo
Chame um homem de jumento
Pois no seu entendimento
O burro é um companheiro
Que carrega muita carga
No Nordeste brasileiro
Animal obediente
Um trabalhador ligeiro
Também não é traiçoeiro
Preserva a fidelidade
Diferente de alguns homens
Que gostam da falsidade
O jumento é um herói
Ajudando a humanidade
Evita calamidade
Caminhando no sertão
Falava Luiz Gonzaga
O nosso rei do baião
Que disse pra todo mundo:
– O jumento é nosso irmão
É grande esculhambação
Dizer que alguém tem burrice
É insulto ao animal
Que luta até na velhice
Não chamem ninguém de burro
Pra não cometer sandice
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Outra coisa que ele disse
Comento sem embaraço
Relatando no folheto
Nessas estrofes que faço
É a falta de respeito
Existente com palhaço
Vou comentar no espaço
Que tenho nesse cordel
O circo traz alegria
Do mensageiro fiel
Com festa pra humanidade
Ele cumpre seu papel
Parece com menestrel
Tendo humor no coração
Livrando nosso planeta
Da triste perturbação
Um palhaço sorridente
Transmite muita emoção
Fala-se como agressão
Esse termo “palhaçada”
E Joaquim sempre declara
De maneira revoltada
Que a profissão do gracejo
É bastante injustiçada
E não gosta de zoada
Das pessoas orgulhosas
Nem de gente sem futuro
Com palavras duvidosas
Joaquim Pinheiro evita
Essas múmias melindrosas
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Figuras misteriosas
Com o matuto não tem nada
Ele é muito conhecido
Tendo imagem divulgada
Sempre vai para o jornal
Com matéria programada
É sincero camarada
Que viveu no interior
No lindo Sítio Canoas
Lugar de grande valor
Lá nasceu o jornalista
Para ser um pensador
Joaquim é trabalhador
Nunca foi aventureiro
Tem se mantido em Natal
Com estilo pioneiro
E sempre fala no primo
Doutor Vivaldo Pinheiro
Mas Joaquim não é matreiro
É amigo reservado
Comparece a redação
Com seu cabelo cortado
Vai cumprir expediente
Todo dia barbeado
No português preparado
Procura ter perfeição
Entrevista governante
Com bastante exatidão
No Jornal de Hoje luta
Defendendo a profissão
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Foi nesse jornal então
Que um dia lhe entrevistei
Ele sempre sorridente
Falou-me o que contarei
Como deve ser um homem
Pra viver na sua lei
Agora eu relatarei
Nossa conversa mantida
Vamos todos refletir
De maneira decidida
Sobre a tal da higiene
Por muita gente esquecida
E depois então decida
Seguir a filosofia
Mantendo sua limpeza
Sem fazer demagogia
Joaquim me falou que toma
Três banhos em cada dia
Declara com galhardia
Que escova o céu da boca
Nesse tempo caloroso
Toda limpeza é pouca
Pois milhões de bactérias
Produzem garganta rouca
Não é atitude louca
É somente prevenção
Pra manter a higiene
Recebendo proteção
Também usa Listerine
Após a escovação
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Não gosta de confusão
E fala da ecologia
Nunca desperdiça água
Quando lava as mãos na pia
Só usando o necessário
Nos banhos durante o dia
Diz que é patifaria
Destruir a natureza
Na poluição dos rios
Vemos muita malvadeza
E a fumaça das queimadas
Deixa o ar com impureza
Se limpa tendo destreza
Quando vai para o chuveiro
Sente a água pelo corpo
Sem demorar no banheiro
Também usa o sabonete
Para lavar seu traseiro
Assim é Joaquim Pinheiro
Sempre veste limpa beca
Além de mudar três vezes
Por dia sua cueca
Sempre que pode ele tira
Uma tranquila soneca
Toda segunda sapeca
Coluna noticiosa
De maneira interina
Tem presença rigorosa
Substitui Walter Gomes
Com a nota preciosa
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A vida é maravilhosa
Pra quem sabe se cuidar
Sem viver gastando tempo
Procurando renovar
Escolhendo um bom esporte
Para poder praticar
Joaquim gosta de jogar
Partidas de futebol
E assim mantém a forma
Na linda terra do sol
Admira a natureza
Contemplando o arrebol
Evita o colesterol
Fazendo prática esportiva
Na disciplina espartana
É que Joaquim reaviva
E sua boa saúde
Quem lhe coloca em ativa
Sua mensagem está viva
Fiz um resumo fecundo
Ele é bastante prático
Sendo pensador profundo
Não gosta de perder tempo
Vivendo cada segundo
Este cidadão do mundo
É um companheiro astuto
Que vive na capital
Sem ter sentimento bruto
Conheçam Joaquim Pinheiro
Um jornalista matuto.
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E-mail: marcianobm@yahoo.com.br
Tel: **(84) 9991-7476