ZOOFILIA CORRE SOLTA NO INTERIOR...

Rapaz da Zona Rural

Sofre pra achar mulher

Hoje é tudo descampado

E tudo o povo da fé

Se tiver trauma na venta

É um coice de jumenta

Pois fica a forma do pé

O sexo no interior

Começa logo mais cedo

Vêem boi cobrindo vaca

Começam perder o medo

Os meninos se excitando

Começam botando o dedo

No Sertão é tradição

A tal da zoofilia

Uma corda na cintura

Milho dentro bacia

Correr pra roça da mula

Ter prazer com garantia

Jumenteiro é conhecido

Lá pra bandas do Sertão

Não frequenta cabaré

Anda com corda na mão

Tem mula como transporte

Inventa que é esporte

Mas isso não cola não!

O contato com mulher

Quando tem é deprimente

A vagina é mais embaixo?

Mais atrás ou mais na frente?

Em pé tava acostumado

Agora fazer deitado

Tá tudo bem diferente

O bom é não levar coice

E ainda poder beijar

Não precisa mais de milho

A corda mandei queimar

Depois de uma gozada

Não preciso dar lapada

Pra coitada se mandar

Agora mulher é caro

Quer cigarro e quer cerveja

Café da manhã na cama

Bem servida na bandeja

Suco? Só se for do bom

DVD, TV e som

Se brincar quer ler a VEJA

A pobre da jumentinha

Não ganhava quase nada

Era tratada no chute

No chicote e na porrada

O máximo que ganhava

Era o milho que lhe dava

Pra pegar na emboscada

Mulher tem nome bonito

Jackeline e Juliana

Jumenta pobre coitada

É só Cebola e Trubana

Ninguém faz carinho nela

Quando um carro a atropela

Urubu faz caravana

Agora o nobre rapaz

É homem da sociedade

Só faz sexo com mulher

Com jega nem a amizade

E se um engraçadinho

Falar de seu passadinho

Diz ele não ser verdade

Vejam só meus camaradas

Tamanha da ingratidão

A jumenta muito usada

Agora não serve não

Foi trocada por Buceta

Na falta! vai de punheta

Viva os cabras do SERTÃO!

Poeta de Branco
Enviado por Poeta de Branco em 14/01/2011
Reeditado em 15/01/2011
Código do texto: T2729336
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