MINHA DONA
Mulher barraqueira,
diva lá na zona,
você dá zonzeira
de já ser mandona
e beber cachaça,
mas você, de graça,
virou minha dona.
Você me saiu
além do seu trato,
quando me atraiu.
Arma desacato
e me faz ciúmes
e finge queixumes,
sem nenhum recato.
Mestra em fazer cena
de diversas cores,
de mim não tem pena
e me faz horrores,
rodando a baiana
e me dando cana,
se eu tiver amores.
Veja se modera
no jogar do taco!
Meu amor tolera,
porém é um saco
ter você no piso,
que não é preciso,
e não dou sopapo.
Se você se toca
e a mim não me fere,
fuja de fofoca,
que talvez tolere
e eu veja seu drama
num lastro de cama,
onde a paz prefere.
Mulher piranhuda,
diva lá na zona,
se você se ajuda,
vai ser minha dona
pelo tempo afora;
senão vou embora.
Não seja mandona!
Fort., 30/12/2010.
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HONRA-ME A INTERAÇÃO DO
POETA MIGUEL JACÓ.
TRANSCREVO OS VERSOS DE
DE IMPROVISO DA LAVRA DE
UM EXCELENTE POETA E ES-
CRITOR DE CORDÉIS.
APESAR DA ARTÍSTICA E CI-
ENTÍFICA OPINIÃO CONTRÁ-
RIA DA "ATRIZ DAS PALA -
VRAS", CERTAMENTE ATRIZ
GLOBAL E/OU DA ABL, RSSS.
"30/12/2010 12:24 - Miguel Jacó
Ganhou a minha luz,
Abusou do meu viver,
Esta quenga me seduz,
E só penso em te comer,
Será esta a minha cruz,
Me arrebentar com você,
Até prefiro é morrer.
Boa tarde Gomes, seus versos ficaram magistrais, quando se domina a arte da poesia ela flui maravilhosamente independente do mote.Parabéns.Desejo-te um exuberante ano novo.MJ.
Para o texto: MINHA DONA (T2699784)"