Quando nun é u'a coisa é outra!, Pra merda cum os dereitos humano

Pra merda cum seus dereitos humano!

17/12/2010

Óia só, o vagabundo

Estrupa morde e martrata

Cum a mardade vai mais fundo

Depois pirraça e mata

Nun tem dó do inocente

Depois vem aquela gente

Dizeno qui a puliça é ingrata!

O cara come de graça

Toca fogo no coxão

Todo tipo tem pirraça

Inté qué tulevisão

E óia meu pra ocê vê

A puliça num pode batê

Pois cabe interdição!

E o vagabundo cuntinua

Defendido pelas lei

E nóis qui ficamo nas rua

De medo tamos vremêi

Botamo grade nas porta

A segurança num simporta

Eu memo já min trancafiei!

Quando me espanca o ladrão

Cadê ocêis qui nun vem?

Se trancafia nos xão

E some nun vem ninguém!

Essa sua identidade

Nun tem lá moralidade

Nem aqui nem no além.

Quem apanhô ta apanhado

Os bandido ta mais quente

Tem bazuca!!! Tô lascado!

Nun vô mexê cum essa gente

Pode min batê seus fulano

Nun tenho dereitos humano

Isso é procêis qui é potente!

Para vê cumacotô

Elis nunca vêi pur cá

Nem sabe cumacossô

Nem se eu tô bem ô se tô má

Agora lá no xadrez

Vai trinta dia no mêiz

Isso é um cauzo imorá.

Se nun tô cum sigurança

Eles nun qué nem sabê

Minha saúde ta na balança

Num vai sabê se eu morrê

E inté a inducação

Coitiada da minha nação

Tem leis qui ninguém nun crê.

As lei dizi ancim intão

Qui todo fio brazilêro

Tem dereito a inducação

E saúde o ano intêro

E tomém a segurança

As lei da nóis a cunfiança

Ancim fala o cumpanhêro!

Nunca vi tanta mintira

Da boca dum homi só

Já perdemo inté a mira

Tô perdido iguá socó

Vamo vê cum o Tiririca

Para vê cumé qui fica

Essa corda de tantos nó

Pra cumeçá, as favurança!!!

Já omentáro o ordenado

Foi u’a festa cum dança

Qui fizéro no senado

Quazi vinte e sete mil!

Ta lascado meu Brasil!

A curpa é sua de tê votado!

Tiráro do professô

Os dereitos qui ele tinha

Os aluno meu sinhô

Agora é galo de rinha

Lis dero as liberdade

Elis faiz astrocidade

E só passa com a colinha.

E passano sem sabê

O tempo ta só qui passa

Aí vem outro amanhecê

Outros dia virão sem graça

Pruquê o bobão vai governá

Pois passô sem estudá

Aí se alegra cum caxaça!

Mais né nada disso dotô

Ta é u’a grande badernagi

O qui tão fazeno cum eu e o sinhô

É u’a tamanha sacanagi

Eles faiz as lei pode crê

É só pra lis favurecê

Das currupição e das robagi.

Ai vem os dereitos humano

Nem óia as currupição

Nun ta aí para nóis os fulano

Só defende é os ladrão

Ladrão tem qui cê matado

E dereitos humano acabado

Só ancim miora a nação.

Airam Ribeiro
Enviado por Airam Ribeiro em 17/12/2010
Reeditado em 17/12/2010
Código do texto: T2677658
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