UM BEIJO NÃO MATA A FOME, PORÉM ABRE O APETITE.
Traz o guia de promoções,
Cidade dos Funcionários,
Endereços e horários,
E muitas informações.
De empresas avaliações
Às vezes até palpite.
Seus ditos fazem convite
Pra ali botar nosso nome.
Um beijo não mata a fome,
Porém abre o apetite.
Nos seus ditos populares,
Achei mote pra um cordel,
Que coloco no papel.
Lá, como este, há milhares.
Que depois darão seus ares.
O beijo tira o limite,
E viramos dinamite.
Pois o fogo nos consome.
Um beijo não mata a fome,
Porém abre o apetite.
Fiz pequena adaptação,
Pra metrificar o mote
E ter ritmo como xote.
Mas sem modificação
Na sua significação.
Pra que a rima facilite
Pois o autor nos permite
Acima disse o seu nome
Um beijo não mata a fome,
Porém abre o apetite.
Mote traz inspiração
Para com muito ardor
Se falar sobre o amor
E com bastante emoção
Das coisas do coração.
Ao beijo sempre credite,
Porque o coração admite,
A paixão que nos consome.
Um beijo não mata a fome,
Porém abre o apetite.
Quando fisgado pelo amor
Faça uns versos e umas loas.
Pra mostrar que está na boa.
A ele dê todo fervor.
Ame com muito ardor.
E nele sempre acredite.
Nunca fuja e não evite.
Verdadeiro amor não some.
Um beijo não mata a fome,
Porém abre o apetite.
HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO
FORTALEZA, DEZEMBRO/2010.