COSMÓPOLIS. A CIDADE E O SEU UNIVERSO.
"Carril Agrícola Funilense"
Ou Funil, pra melhor falar,
Era uma Estrada de Ferro
Que em pleno Século XIX,
Em nossa região se fez chegar.
Por parte das autoridades,
Havia uma boa intenção,
Inensificar a produção agrícola
Dessa nossa região.
Anos depois, os suiços chegaram,
Mas aqui ficaram não,
Dizem que ao clima não se adaptaram,
Dando brechas pra que outros povos,
Viessem em migração.
E assim, austríacos, italianos,
E, entre outros, os alemães,
Trataram de cuidar da terra,
E fomaram comunidades,
Com várias denominações.
"Campos das Palmeiras", a primeira,
"Burgo", depois veio então,
"Núcleo Campos Sales, a terceira,
"Barão Geraldo de Rezende" em 1898,
Quando a "Funil" teve aqui,
Sua inauguiração.
E veio então, a derradeira,
Com batizado de "pia",
"Cosmópolis" - Mundo/Cidade,
Que podemos hoje chamar:
Terra de Joãos e de Marias.
E a Cidade de Cosmópolis,
Que em 1945, teve emancipação,
Sem questionar as sementes,
Já acolheu tanta gente,
Que chega aqui e "sai mais não".
Chamamos "cosmopolense",
Quem aqui nasce, ou aqui nasceu,
E por que não, quem aqui vive e desfruta
Desta tranquilidade, ainda que na luta,
Está cosmopolense, como eu?
Três rios cortam a cidade:
Três Barras, Pirapitingui e Jaguari,
E uma imensa represa,
Que nos dão toda a certeza,
De ter sempre água aqui!
Recebe total influência,
De importantes regiões,
Das quais não fica isolada,
Pois tem à sua beira estradas,
Que lhe facilitam a integração.
De praças bucólicas,
à indústrias químicas.
De Rodovias,
à estradas de batido chão.
Sua paisagem se diversifica,
E você, Cosmópolis,
Fica ainda mais bonita,
Em nossa concepção!
Sua linda história
Está sendo construída,
Com grande deicação,
Por seus filhos fortes e ferrenhos,
Que não se descuidam um tiquinho,
De sua Saúide e de sua Educação.
Jamais poderia me esquecer,
De sua vida cultural,
Bares noturnos, restaurantes,
A tradicional Festa do Imigrante,
E o seu belo Carnaval!
E tuo isso acontece,
Em cento e sessenta e seis mil
Km quadados de extensão,
Somados a mais de cinquenta
e quatro mil gentes,
Que te amando imensamente,
São hoje os "cosmopolenses",
Que rogam à Santa Mãe Gertrudes
Que ela de ti não se canse,
Sempre te ajude,
Que te abandone não!