Amigos(as),
Conforme mencionado em outras publicações, minha incursão pra valer no cordel se deu a partir de uma peleja (por e-mail) sugerida no início de 2009 por um colega de trabalho, Evaldo.
Não tinha muita noção de métrica e "tremi na base" quando fui convidado para tal, mas aceitei o desafio, o qual rendeu dezenas de estrofes e me obrigou a estudar as regras do gênero.
Convém deixar claro que é tudo brincadeira, só provocação decorrente da proposta da peleja (cada um enalteceu sua região). Nunca tive e nem tenho nada contra o Nordeste. Muito pelo contrário, sou defensor ferrenho da cultura e do povo nordestino. Evaldo, idem. Não tem nada contra o Norte.
O texto original está publicado no blog Universo do Cordel.
Abaixo, transcrevo os primeiros versos. Caso queiram ler toda a peleja, o link está no final desta postagem.
_________________________________
(Evaldo)
Esta casa centenária
Tá repleta de artista
Tem Rainério sanfoneiro
Tem Jerson que é repentista
Se a peleja der certo
É verso a perder de vista
(Jerson)
Sua ideia é exequível
Quiçá pinte um clima
Seria um fato incrível
Com patamar lá em cima
Versos de alto nível
Uma torrente de rima
(E)
Vou no bordão e na prima
Das cordas do violão
A peleja começou
E não vai parar mais não
Você defende o Norte
E eu defendo o Sertão
(J)
Não me faço de rogado
Dispenso até cerimônia
Porque fui desafiado
Trovo sem parcimônia
Do Norte o melhor estado
É chamado Rondônia
(E)
Respeito tua Amazônia
Mas prefiro meu Nordeste
Sertão e Zona da Mata
Litoral, Brejo e Agreste
Caatinga, Carriri,
Terra de cabra da peste
(J)
Cursos d'água exuberantes
Fauna que a todos fascina
A floresta, tapete verdejante
Com o céu azulado combina
Povo ordeiro, perseverante
Assim é nossa disciplina
(E)
O Atlântico d'azul extasiante
Emoldurando o nosso litoral
A alegria do nosso carnaval
Tem no frevo seu ritmo mais vibrante
Contagiando a todo visitante
O Nordeste é mesmo singular
Pernambuco, Paraííba, Ceará
Piauí mais Rio Grande do Norte
Sertanejo é sobretudo um forte
Nos dez de galope da beira do mar
(J)
De Rondônia ao Amapá
Do Acre ao Tocantins
De Roraima até o Pará
No Amazonas de Parintins
Melhor região não há
São lindos estes confins
Aqui eu tenho a castanha
Tucumã, pupunha e açaí
Da jiboia eu tiro a banha
O assado é de tambaqui
O tacacá eu tomo na manha
Como é bom nosso tucupi
(...)
Leia a íntegra no blog. Clique AQUI.
Conforme mencionado em outras publicações, minha incursão pra valer no cordel se deu a partir de uma peleja (por e-mail) sugerida no início de 2009 por um colega de trabalho, Evaldo.
Não tinha muita noção de métrica e "tremi na base" quando fui convidado para tal, mas aceitei o desafio, o qual rendeu dezenas de estrofes e me obrigou a estudar as regras do gênero.
Convém deixar claro que é tudo brincadeira, só provocação decorrente da proposta da peleja (cada um enalteceu sua região). Nunca tive e nem tenho nada contra o Nordeste. Muito pelo contrário, sou defensor ferrenho da cultura e do povo nordestino. Evaldo, idem. Não tem nada contra o Norte.
O texto original está publicado no blog Universo do Cordel.
Abaixo, transcrevo os primeiros versos. Caso queiram ler toda a peleja, o link está no final desta postagem.
_________________________________
(Evaldo)
Esta casa centenária
Tá repleta de artista
Tem Rainério sanfoneiro
Tem Jerson que é repentista
Se a peleja der certo
É verso a perder de vista
(Jerson)
Sua ideia é exequível
Quiçá pinte um clima
Seria um fato incrível
Com patamar lá em cima
Versos de alto nível
Uma torrente de rima
(E)
Vou no bordão e na prima
Das cordas do violão
A peleja começou
E não vai parar mais não
Você defende o Norte
E eu defendo o Sertão
(J)
Não me faço de rogado
Dispenso até cerimônia
Porque fui desafiado
Trovo sem parcimônia
Do Norte o melhor estado
É chamado Rondônia
(E)
Respeito tua Amazônia
Mas prefiro meu Nordeste
Sertão e Zona da Mata
Litoral, Brejo e Agreste
Caatinga, Carriri,
Terra de cabra da peste
(J)
Cursos d'água exuberantes
Fauna que a todos fascina
A floresta, tapete verdejante
Com o céu azulado combina
Povo ordeiro, perseverante
Assim é nossa disciplina
(E)
O Atlântico d'azul extasiante
Emoldurando o nosso litoral
A alegria do nosso carnaval
Tem no frevo seu ritmo mais vibrante
Contagiando a todo visitante
O Nordeste é mesmo singular
Pernambuco, Paraííba, Ceará
Piauí mais Rio Grande do Norte
Sertanejo é sobretudo um forte
Nos dez de galope da beira do mar
(J)
De Rondônia ao Amapá
Do Acre ao Tocantins
De Roraima até o Pará
No Amazonas de Parintins
Melhor região não há
São lindos estes confins
Aqui eu tenho a castanha
Tucumã, pupunha e açaí
Da jiboia eu tiro a banha
O assado é de tambaqui
O tacacá eu tomo na manha
Como é bom nosso tucupi
(...)
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