Um jeito de contar historia: Escrever sobre ele é muito bom por demais!

No dia vinte e um de junho

de mil oitocentos e trinta e nove,

nascia no Rio de Janeiro,o menino

que da literatura Brasileira seria

o grande nobre e assim foi traçando

o seu caminho a maior obra

Brasileira.

É isso ai mesmo!

você pode acreditar!

a escola por muito

tempo não pode freqüentar!

O tempo de sala de aula

ninguém sabe o certo

tudo que eu disser

até então será incorreto!

o que se sabe, é que foi

autodidata.Então não

vamos aqui criar uma

anedota.

Uma mudança desejosa

crescia dentro de si

aos quinze anos de idade,

falava o francês,

Mas eu vou esta historia

resumir, trabalhava

em um jornal o que fazia

valer ainda mais o seu português

um garoto jamais igual.

Algo lindo e bonito,

o jornal Marmota

Fluminense de propriedade

de Paulo Brito que deu lhe,

oportunidade de expor suas

idéias, onde publicou sua obra

de estréia meia imatura

sua maneira: a Palmeira.

Assim ingressando no universo

da imprensa colocando o seu

talento para a sociedade

aquilo que pensa tendo isso

se dedicado até a sua morte.

Um sonho que não se perdeu:

aos dezenove anos de idade,

as suas prosas um rumo deu.

publicou o seu primeiro conto:

três tesouros Perdidos e também

os seus artigos, com mente brilhante

e engenhosa, que das situações

mais precárias com classe

e prodígios ele retratava.

Pelo teatro teve também

um certo apreço vejam só

o começo:em mil oitocentos

e sessenta um a primeira

peça publicou:a Queda

que as mulheres têm Pelos Tolos

e o mundo das letras ele dominou.

Mas, ele por ai não parou!

o seu objetivo era de

sua carreira seguir

o grande fenômeno da literatura

Brasileira, em mil oitocentos

e sessenta e quatro a publicação

voltou:com o seu primeiro

livro de poesias que ele,

em seus pensamentos

não poupou sabia muito bem

o que fazia neste mesmo

instante, a obra Grisálidas raiou

mais tarde Falenas e uma

trindade de obras mas vou

aqui neste verso citar Americanas,

apenas, que com escritores

de altos prestígios celebrou.

Machado de Assis agora

um grande tradutor traz grandes

transformações no Romantismo

e assim ia se transformando

em um grande Doutor com grade

estilo e prestígio mostrando

todo o seu talento:poeta, cronista,

contista, jornalista e político;

Foi na historia que eu li.

além de tudo isso: reporte

polemico e da literatura

e teatro foi um grande critico

poeta igual, nem por lá!

e nem por aqui existe!

Este menino com mãos

de ouro traz átono

um grande tesouro:o livro

de Historias

Curtas, mas meus leitores

vão ficando ai na escuta;

foi em mil oitocentos

e sessenta e nove: contos

Fluminenses, uma coisa

muito Nobre, mas não foi só

isso não.um pouco antes

sua carreira de funcionário

público no que lê coube

fez tudo com muita paixão.

são tantas obras que não

chegarei a ultima!

Ainda em mil oitocentos

e sessenta e nove por meio

de um retrato, nascia um

grande amor Machado não era

lá muito jovem foi em

uma viagem,

que tudo começou!

o seu amigo o retrato

de sua irmã mostrou e só depois

de um ano e meio, que o casal

se encontrou. Machado

e Carolina até que enfim

se conheceram Cruzando

em seus caminhos um amor

verdadeiro.

O casamento dos dois;

em apenas seis meses veio.

Em mil oitocentos e setenta

e dois, com idéias mais fugaz

da origem ao seu primeiro

romance:a Ressurreição

isso não poderia deixar

para trás.seu talento

foi reconhecido e desta

forma ele ia sendo percebido

Machado publicou livros e

poemas com inteira dedicação

portanto: vem ai os romances,

poemas que não foram obras

pequenas.Como já dá para sentir

e também para ouvir, tendo nesta

juntura as peças de teatro;

então em melodias cantam

os pássaros:nasceu, um escritor

de fato.E brilham todos os astros.

Ah, mas,não da para deixar

passar esta data. Em mil oitocentos

e oitenta e um irradiou esta luz:

o romance, Memórias Póstumas de

Brás Cubas.inaugurando

a fase madura de sua obra

eu até poderia parar por

aqui;mas o tempo para Machado

não para. O espírito

do Poeta continua a festa

vislumbrando na sua alma

singela e pura.

Em mil oitocentos e noventa

e sete nasce a,

Academia Brasileira de Literatura

não foi qualquer um que diséste.

mas sim os grandes

historiadores.Foi fundada

por Machado e por escritores

e Jornalistas, homens de sorte.

Machado Presidiu até a sua

morte.

E assim prossegue a Historia:

Machado atravessou a passagem

do século com vinte anos

de gloria com grande honrarias

quase sem escolaridade, mas com

grande cultura escritas valiosas,

verdadeiras pedrarias.

Uma mina de valor incalculável.

Dominava varias línguas,

um Poliglota.na sua cultura

um autodidata, admirável

abrange as sólidas noções

históricas bem como: a filosofia

e a teologia para ser sincera

não sei do que ele não sabia.

Oh, Deus! Isso lhe foi muito

doloroso! a morte levou a sua

companheira de vida. Carolina

Augusta Xavier de Novais.

Vai-se; quem sabe;Para nunca

mais!

Embora Machado desde jovem,

teve uma saúde fragilizada,

por sofrer de epilepsia mas isso

não dependia de sua atitude

Carolina se foi primeira, deixando

seu companheiro em uma tristeza e

profunda agonia. quatro anos após

Machado não mais réstia agora

é ele que deixa a sua velha

moradia vinte e nove de setembro,

é bem esta data que lembro é em mil

oitocentos e oito que sua vida chegou

ao porto as três horas e quarenta

e cinco da tarde embarca na sua

nova viagem.

Antes, porém, publicou vários

poemas Inéditos no volume

Poesias Completas em mil

novecentos e um sob o Titulo

ocidentais. Bá, mas deste

homem e bom falar por demais

acredito que destas havia a sua

predileta a segunda que foi

dedicado a sua amada:À Carolina.

Embora tivesse algumas das suas

obras traduzidas e publicada,

na Europa o grande poliglota

levou uma vida pacata valorizou

a sua terra natal.

A Carolina

Querida, ao pé do leito derradeiro

Em que descansas dessa longa vida,

Aqui venho e virei, pobre querida,

Trazer-te o coração do companheiro

Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro

Que, a despeito de toda a humana vida,

Fez a nossa existência apetecida

E num recanto pôs o mundo inteiro.

Trago-te Flores, - restos arrancados

Da terra que nos viu passar unidos

E ora mortos nos deixa e separados.

Que eu, se tenho nos olhos malferidos,

São pensamentos idos e vividos.

(Poesias Completas, 1901)

Se ela pudesse lhe responder!

Será que seria mais ou menos assim?

Oh, Machado!

Querido, eu sinto aqui no meu leito

o cheiro do trabalho desta curta vida,

aqui não se move mais a sua querida

eu sofro com o seu sofrer

meu companheiro.

Salta-me alma por este seu afeto verdadeiro

mas lastimo por este sofrimento

humano da lida, não a torne mais

sofrida ainda existe outro mundo e com

grandes outeiros.

Vivas tudo que te restas e junto o que por mim

foi deixado não há só esta terra

que nos troce unidos pois tinha que ser assim

é que nunca estamos preparados.