JOAO SEM SOBRENOME (a volta para casa.) parte 23
De Beto rami & Antonio juceli
Quando deu por si
Encontrava se no meio do nada.
Enfrente a uma trilha
Que findava em uma morada.
E essa era tão triste e velha
Que parecia abandonada.
Ao olhar aquela casinha
Sentiu um aperto no coração.
Foi quando avisou La longe
Sua mãe varrendo o chão.
E no meio do quintal
Subia aquele poeirão.
Quando no meio da poeira
O rapaz ela foi vendo.
Gritou desesperada
E entrou pra dentro correndo.
Escondendo-se dentro de casa
Ficou num canto gemendo.
Rogou a todos os santos
Que a livrasse da situação.
Pois nem imaginava
Que era seu filho João.
Achou que era um jagunço
Ou outro agregado de lampião.
Maria num canto rezava
Soluçando e gemendo.
O silencio só foi quebrado
Com a porta rangendo.
Então o estranho intruso
Estendeu a mão lhe dizendo.
_Sou eu mamãe,
Seu filho voltou.
Maria ficou parada
A lagrima continuou.
As palavras não saiam
João então a abraçou.
_Menino onde tu andou
Veja já é homi crecido.
Esta tão diferente
Achei que nos tinha esquecido.
Tantas vezes rezei, ate achei
Que tu tivesse morrido.
Os dois então ficaram
Horas conversando.
Tinham muito a conversar
Mais algo estava incomodando.
Já estava escurecendo
E o José ia voltando.
Seu pai ao chegar a casa
Perguntou._Quem é o rapaz?
_É nosso filho João.
Tu não se lembra mais.
É claro que me lembro
Acabou-se a minha paz.
_pai espero que perdoe
Tudo de mal que eu fiz.
Estou arrependido.
_Isso é o que tu diz.
O não lembra mais
O quanto nos fez infeliz.
_O que fiz ta feito.
Não a jeito de mudar.
Mais estou arrependido.
Isso pode acreditar.
só peço seu perdão
Prometo nunca mais voltar.
CONTINUA>