JOAO SEM SOBRENOME (a volta para casa.) parte11

. JOAO SEM SOBRENOME (a volta para casa.)

De Beto rami & Antonio juceli.

Assim que João atravessou

Pro outro lado do portão.

Viu uma cidade feia

Que parecia em construção.

Mais tudo em ruína

E sem nenhuma organização.

Tudo era malfeito.

Sujeiras na calçada.

O ar que soprava ali

O mau cheiro acompanhava.

Ruas enfestadas de ratos

E pessoas mal encaradas.

Olhando aquelas pessoas

algo veio ao pensamento.

_Estou de volta à cidade

Espera um momento.

Será que foi um sonho

E não carece apavoramento.

João caminhava pensativo

Quando der repente.

Um padre numa bicicleta

Cruzou a sua frente.

Acabou tombando pela calçada

Deu sorte só quebrou um dente.

Ao ver aquele padre

João ficou emocionado.

Ainda mais quando viu

Crianças correndo ao seu lado.

Gritando numa só voz.

_Me espera paizinho amado.

E o padre gritava.

_DEIXE-ME EM PAZ,tenham compaixão.

Sou um homem da igreja

Sempre fui um bom cristão.

Casado com a santa madre

E padre por vocação.

João não entendia

Oque estava acontecendo.

E perguntou pruma senhora

Oque estava havendo.

E essa com satisfação

Foi logo respondendo.

__Pra ter uma idéia

Já esta vendo o resultado.

Isso que esta acontecendo

O padre é o único culpado.

Pois dava o golpe do vigário

Em cima dos home casado.

É que os home trabaiador

Gente de muita simpricidade.

Confiaro nesse padre

E isso é uma verdade.

Lhes dava as guarda da muié

E saiam proutas cidade.

Pois tinham de trabaia

Pra mante as famia

Acreditando que o padre

As tratava como fia.

Porem quando vortavam

Tava feita a armadia.

Ao chegar em casa

Depois de um ano de trabaindo.

Encontravam as muieres grávidas

E o padre num canto rezando.

Dizendo que era milagre

E os pobre acreditando.

O padre bom de conversa

Fazia quar que um acredita.

Enquanto que as muié

Tinham de confirmá.

O padre as ameaçava

E as fazia se cala.

O que tu vê ,É o resultado

Disso que to falano.

E essas criança faze parte

Do caso que to contano.

Cada rua quele passa

Uma vai acompanhano.

O que tu ouviu aqui

Morri nesse lugá.

Pois de sai fofocano

Como eu vai acabá.

Cuide só de sua vida

Prouto num cuidá.

Só quando ela terminou o relato

Foi que o João reparou.

E ficou tão impressionado

Que essa visão o perturbou.

Ela não tinha lábios

E a língua alguém arrancou.

Nesse instante ele percebeu

Que não estava em sua cidade.

Pois o padre seu amigo.

Era um poço de bondade.

Sua vida sempre reta

Dedicada à caridade.

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CONTINUA.