JOAO SEM SOBRENOME (a infância.) parte 5
JOAO SEM SOBRENOME (a infância.)
De Beto rami & Antonio juceli.
João era um rapaz corajoso.
E não tinha medo de nada.
O povo era medroso
E só falava em alma penada.
Ele então ficava zombando.
Depois caia na risada.
E dizia_Quem morreu, morreu.
Não volta nunca mais.
A morte é como um riu
Sempre pra gente nunca pra trás.
Encontrando uma digo
Vá de reto descanse em paz.
Eles diziam_ João! cuidado.
Peixe morre pela boca.
Fofoqueira que muito fala.
Acaba ficando louca.
E só da ouvido a você
Que tem a cabeça oca.
Algum rapazes vendo que João
Não se intimidava com nada.
Tramaram entre si
De fazer uma piada.
Vestiram-se de assombração
E prepararam a risada.
Bem o João levantava todas as noites
Pra dar as dozes badaladas.
Depois do serviço feito.
Descia correndo a escada.
E voltava direta pra cama
Antes que essa ficasse gelada.
Parecia que essa noite
Não seria diferente.
Foi quando uma coisa estranha.
Pulou bem na sua frente.
João ao invés de assustar-se
Ficou foi todo contente.
E abraçando a assombração disse.
__Hoje é meu dia de sorte.
Quem diria que um dia.
Eu ia dar de cara com a morte.
Agora vamos brigar
Pra saber quem é o mais forte.
Escondidos o outros rapazes
Olhavam sem entender nada.
O João batia tanto
No pobre do camarada.
Que por muito pouco ele
não virou mesmo alma penada.
E só parou de bater
Quando se sentiu cansado.
Depois ficou olhando
Aquele corpo estirado.
O anjo bom vendo aquilo
Salvou o pobre coitado.
No outro dia o anjo bom disse.
__João isso não se faz.
Você por pouco não matou
Aquele pobre rapaz.
É por causa de gente assim
Que o mundo vive sem paz.
O anjo mal então apareceu
E foi logo tomando partido.
_Não foi ele o culpado
Pelo fato acontecido.
Tudo seria evitado
Se o outro não tivesse surgido.
A meu ver ele fez
O que deveria fazer.
Pois o pobre não sabia
O que o outro ia querer.
E só fez o que fez
Pra tentar se defender.
(fim da infancia.)
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continua