“QUESTIONANDO NA ESTRADA”.
Não se pode entender
Ou melhor, eu não entendo
Acreditar-se sem ver
Em algo que se diz estupendo
Mas que deixa os seus filhos
Aqui na terra morrendo...
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Conceitos depois de criados
Assim como são os meus
Não serão modificados
Pra que se acredite num “deus”
Que diz nos deu inteligência
Pra que não sejamos ateus...
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Um pai quando pai de verdade
Do início ao fim do ano
Não obriga o filho á nada
Se age assim é tirano
E se ao filho faz chantagem
Só pode ser pai insano...
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Quem quiser que acredite
Da forma que bem entender
Na existência de um “deus”
Para á ele proteger
E se tenho meu direito
Nisso eu nunca vou crer...
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Como pode existir “deus”
Senhor de toda verdade
Sendo que aqui na terra
Só prolifera a maldade
Cadê a força de “deus”
Pra mostrar sua bondade?
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Há muito eu questiono
De deus a sua existência
Não me humilho ou rebaixo
Nem mesmo peço clemência
Se isso me levar á morte
Me sirva de experiência...
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Acredito sim no que vejo
Mesmo sem ser São Tomé
Questionando dia e noite
Deitado, sentado ou em pé
Mas só na Mãe Natureza
Depositarei minha fé...
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Critique-me quem quiser
Na força de seu pensamento
Também com a do coração
Que á mim não causa tormento
Pois sendo assim minha vida
Eu nunca de nada lamento...
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Minha opinião já formada
Ninguém poderá mudar
Foram conceitos criados
Pro meu total bem estar
Tenho minha mente em paz
Sei que assim irá ficar!!!!
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