É PROIBIDO MORRER!
Em Biritiba-Mirim,
no interior paulista,
o prefeito inventou
uma lei surrealista:
decidiu que quem morresse
pagava multa, à vista.
Desde já criou-se um clima
de grande inquietação;
a funerária faliu
por não vender um caixão;
o coveiro aposentou-se
por falta de ocupação.
Um certo dia a sogra
do prefeito adoeceu,
melhorava e piorava,
e sabe o que aconteceu?
Depois desse vai-e-não-vai
a velha sobreviveu.
Para não pagar a multa,
a velha não quis morrer,
deixando assim o prefeito
desesperado a sofrer,
pois uma gorda herança
deixava de receber.
O prefeito que sonhava
pela sogra botar luto,
tomou firme decisão,
deixando o povo puto:
isentou a querida sogra
de todo e qualquer tributo.
Em Biritiba-Mirim,
no interior paulista,
o prefeito inventou
uma lei surrealista:
decidiu que quem morresse
pagava multa, à vista.
Desde já criou-se um clima
de grande inquietação;
a funerária faliu
por não vender um caixão;
o coveiro aposentou-se
por falta de ocupação.
Um certo dia a sogra
do prefeito adoeceu,
melhorava e piorava,
e sabe o que aconteceu?
Depois desse vai-e-não-vai
a velha sobreviveu.
Para não pagar a multa,
a velha não quis morrer,
deixando assim o prefeito
desesperado a sofrer,
pois uma gorda herança
deixava de receber.
O prefeito que sonhava
pela sogra botar luto,
tomou firme decisão,
deixando o povo puto:
isentou a querida sogra
de todo e qualquer tributo.