O Tic-Tac da Estrada da Vida

Nascimento

Raiou mais um dia

O Tic -Tac começou

Nascera mais uma criança

O Tic- tac continuou

Infância

A infância chegou logo

E tao logo conheceu a dor

No Tic -tac da vida

A batalha da vida comecou

Estrada 1

Sofrimento e dor

O mundo logo lhe mostrou

O desespero e a agonia

O Tic -tac continuou

Estrada 2

Amores não teve

E se teve a vida o renegou

Dinheiro, fama e poder

Jamais ele conquistou

Mas o Tic -tac continuou

Velhice

Ligeiro se passou o tempo

Logo a velhice lhe pegou

Com o Tic- tac se faz o tempo

E com o tempo se fez a dor

Coringa da vida

E nessa estrada se constrói o dueto

Do perder e do ganhar

Do viver e do vegetar

Ficamos entre a cruz e a espada

Momento

A vida é um niilismo

De momento à momento

Cujo o prazer se alimenta

Para depois nos devorar

Escuridão

Logo chega o luar

Indicando a escuridão

Soltando as algemas

Que nos mantinham nesta prisão

Ciclo vicioso

A estrada fica escura

Para acabar com a amargura

É o fim do Tic-tac da vida

Desse ciclo vicioso

São dois seres malditos

E que ambos são distintos

O começo e o fim

O viver e morrer

Parando o Tic-tac do meu e do seu ser

É a biologia da vida

Nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer

Quem dera-me o poder de explodir este planeta onde vegetamos

Dando um fim a este ciclo vicioso

Eliminando-se assim

Esta briga entre supostos deuses

Bem e Mal.

Francisco Alves Miztetlan
Enviado por Francisco Alves Miztetlan em 05/08/2010
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