“Vampiros”
"Vampiros"
Palavra de origem húngara
Surgiu da Europa Central,
Em vilarejos como na Inglaterra,
no século XIX em época de ascensão
Retornando no século XX sua atuação,
Que até meados dos anos 50...
Quando enfim em 70 Explodiu no cinema
O enredo e papéis polêmicos como foi o tema
Depois na literatura européia
Prestigiou cineastas e escritores nesta cena
Este ser ainda vive ao longo da história
Presente até hoje em filmes e obras de literatura
Contos arrepiantes até romance na nossa cultura
Constante e instigante em nossa memória
Foram descobertos em comunidade européia
Tinham controle social em sua própria aldeia
Descritos como criaturas das trevas
Até como um ente da nova era.
Até mesmo em continente ocidental
Infringia regras fora do padrão
Sua ascensão não foi religião,
Mas agrupou muitos em uma legião.
Aspectos misteriosos em sua vida
Enigma, “Será que de fato morriam”?
Inesperadamente retornavam à Terra
Era uma transgressão amoral da natureza,
Ou uma inspiração de poder e beleza.
Na Igreja Católica e em séculos passados
Eram acusados de heresia
Até mesmo o sacerdócio os temia
Quando seus representantes saiam do seu controle
Eram consideradas bruxas e vampiros
Eram produto do processo de luto”
Vampiro ser misterioso e intenso
Seu poder frio e denso.
Nestes versos inquietos e sem destino
Há tempos deixam-me só o desatino
As palavras são incertas, mas as idéias,
Tornam-se claras na veracidade de sua essência
Aparência nobre como nos primórdios
Pode ser envolvente e até transmitir ódio
Traz a sutileza e sedução dos deuses,
Cria lendas e um mito nunca revelado,
Atração e o envolvimento é imenso...
Que perdemos juízo sem nenhum cuidado
Resta-nos entregarmos a esse sentimento intenso.
Pode até ser considerado sedutor,
Mas o instinto por sobrevivência que os cerca
Os fazem mais que predador
Seu beijo e seu corpo causa delírio
Aparência pálida, excêntrica e envolvente
Faze-nos vitimas de seus encantos
Sua mordida é sublime que desvairo...
Sua cor, cheiro, paladar estranho,
Conotam a ser chamados
“Mortos-vivos”, levam pessoas próximas,
Até laços de sangue em sua descendência,
Seu instinto não + lhe oferece clemência
Como prisioneiros em seu destino imortal,
O que lhes resta é aceitar este mal.
Nesta hierarquia não há perdão
Destinados sem sentença ou remissão
Até em tempos póstumos os mostra entre nós
Fato de sua origem algoz,
Calculista, voraz em sua escuridade...
Condenados a viver como assombração
Nem um dogma decreta sua absolvição.
Fatos, livros, contos, filmes, fixação, vampiros....
Texto trabalhoso, e amadurecido lentamente, baseado em livros, pesquisa históricas, e textos de escritores do recanto também, mas provido de detalhes pertinentes, finalmente concluído leiam e comentem amigos do recanto das letras.