Dos vates:
Lourival Júnior (Piligra)
Gustavo Felicíssimo
De Itabuna até Ilhéus
Tenho muito o que cantar:
O rio que acompanha a estrada
Até desaguar no mar,
A Fazenda Primavera
Ecológica e tão bela,
Vale à pena visitar...
Nessa estrada também tem
O aroma de Gabriela
Que anda nua pelos ares
Cheirando a cravo e canela,
Saiu da literatura
E agora ninguém segura
De todas, a flor mais bela.
De Itabuna até Ilhéus
O que não falta é beleza:
As Acácias no verão
Deixa rosa até tristeza,
Flamboyants por toda parte
Faz da estrada uma arte:
Pintura da natureza...
Nessa estrada também tem
Personagens de Adonias
Transitando pelos montes
E por todas cercanias,
Pois em todo rosto eu vejo,
Os seus contos eu revejo
Tantas histórias bravias.
De Ilhéus para Itabuna
Tem-se muito o que se vê:
Pôr do sol alaranjado
Gravado pela TV,
Fazenda pra todo lado;
De cacau e até de gado,
Vale à pena conhecer...
Nessa estrada também tem
A poesia germinando
Na pena de tantos vates
Que as belezas vão cantando
Com olhar sobressaltado
O coração inspirado
E as tristezas espantando.
De Ilhéus para Itabuna
Registre na sua memória
Um lugar onde a comida
Já entrou para a história;
Carne, peixe ou camarão,
Coco, Jambo e Mangostão:
Este o Banco da Vitória...
Nessa estrada também tem
Lembrança dos tempos idos
Que atropelam os mais velhos
De saudade, condoídos,
Do tempo em que derrubavam
As meninas e as amavam
Ouvindo o rio comovido.
De Ilhéus para Itabuna
Há muita coisa pra vê:
Gente trabalhando duro
E lutando pra vencer;
Cacaueiros vigiando
Quem por aqui vai passando,
Buscando paz e prazer...
Nessa estrada também tem
Sonho para ser sonhado
Pelas retinas retintas
Com o futuro alinhado,
Sabiás cantando forte
Mostrando pra gente o norte
E o futuro desenhado.
De Ilhéus para Itabuna
Tem a Universidade,
A UESC é uma beleza
Reino da diversidade,
Um tesouro na estrada
Dessa região abastada
Plena de oportunidade...
Nessa estrada também tem
Quem ensine teologia,
Mas ao povo do lugar
Sempre foi grande alegria
Misturar religiões
Do mais moço aos anciões;
Forte e densa sinergia.
De Ilhéus para Itabuna
Ninguém poderá negar,
De manhã ou à tardinha
Beleza há em todo lugar,
Até um simples cemitério,
(Repleto de paz e mistério)
Faz a gente se encantar...
De Itabuna até Ilhéus
O que não falta é fazenda:
Tem a velha Cordilheira
(Lugar de mistério e lendas)
Pra quem fez da pescaria
Um motivo de alegria
Fonte de sustento e renda...
Nessa estrada também tem
Fontes de água mineral,
Bambuzais pra todo lado
Que são do rio o beiral
Tem caju e bananeira,
Bem pertinho tem a feira
Na manhã dominical.
De Itabuna até Ilhéus
Há também uma capela
Feita de palha e madeira,
Uma pintura, uma aquarela;
E esta estrada singular
Caminho que leva ao mar,
Foi cenário de novela!
Nessa estrada também tem
A vista que dá no mar
Perfurando o horizonte
Que não quer silenciar
A vontade que nos move
A tal da prova dos nove
Que insiste em pervagar.
De Itabuna até Ilhéus
O que não falta é paisagem:
Tem verde de vários tons,
Luz produzindo miragem,
Tem imensos cacaueiros,
Capicongos, Jangadeiros,
Compondo no rio uma margem...
De Itabuna até Ilhéus
Tem gente andando a pé;
Tem gente de bicicleta
Indo para Itacaré;
Esta estrada é um lugar
Feito pra gente sonhar
Sem perder a nossa fé!
Nessa estrada também tem
A riqueza que trafega
De uma ponta até a outra
Num vai-vem que não se nega.
Vai passando tanta gente,
Tanto sonho se pressente
Que a estrada, então, congrega.
De Ilhéus para Itabuna
Há muita coisa pra vê;
A fazenda Amélia Amado
E as torres de TV,
As garças no rio pescando,
Trabalhador caminhando
Para casa com prazer...
Nessa estrada também tem
A real felicidade
Estampada no semblante
Dos que vivem na cidade
De Ilhéus ou Itabuna,
Dois lugares de fortuna
E um povo de qualidade.
De Itabuna até Ilhéus
Tudo é paz e fantasia,
Esta estrada é uma pintura,
Principalmente de dia;
Jorge Amado a eternizou,
Por ela Sartre passou:
Nela tudo é poesia!
De Ilhéus para Itabuna
Tudo é sonho e alegria:
Desde o mangue ao Salobrinho
Ao calor que contagia,
Desde o pastel de pitu
Ao povo que vai pro sul
Com saudade da Bahia...
Lourival Júnior (Piligra)
Gustavo Felicíssimo
De Itabuna até Ilhéus
Tenho muito o que cantar:
O rio que acompanha a estrada
Até desaguar no mar,
A Fazenda Primavera
Ecológica e tão bela,
Vale à pena visitar...
Nessa estrada também tem
O aroma de Gabriela
Que anda nua pelos ares
Cheirando a cravo e canela,
Saiu da literatura
E agora ninguém segura
De todas, a flor mais bela.
De Itabuna até Ilhéus
O que não falta é beleza:
As Acácias no verão
Deixa rosa até tristeza,
Flamboyants por toda parte
Faz da estrada uma arte:
Pintura da natureza...
Nessa estrada também tem
Personagens de Adonias
Transitando pelos montes
E por todas cercanias,
Pois em todo rosto eu vejo,
Os seus contos eu revejo
Tantas histórias bravias.
De Ilhéus para Itabuna
Tem-se muito o que se vê:
Pôr do sol alaranjado
Gravado pela TV,
Fazenda pra todo lado;
De cacau e até de gado,
Vale à pena conhecer...
Nessa estrada também tem
A poesia germinando
Na pena de tantos vates
Que as belezas vão cantando
Com olhar sobressaltado
O coração inspirado
E as tristezas espantando.
De Ilhéus para Itabuna
Registre na sua memória
Um lugar onde a comida
Já entrou para a história;
Carne, peixe ou camarão,
Coco, Jambo e Mangostão:
Este o Banco da Vitória...
Nessa estrada também tem
Lembrança dos tempos idos
Que atropelam os mais velhos
De saudade, condoídos,
Do tempo em que derrubavam
As meninas e as amavam
Ouvindo o rio comovido.
De Ilhéus para Itabuna
Há muita coisa pra vê:
Gente trabalhando duro
E lutando pra vencer;
Cacaueiros vigiando
Quem por aqui vai passando,
Buscando paz e prazer...
Nessa estrada também tem
Sonho para ser sonhado
Pelas retinas retintas
Com o futuro alinhado,
Sabiás cantando forte
Mostrando pra gente o norte
E o futuro desenhado.
De Ilhéus para Itabuna
Tem a Universidade,
A UESC é uma beleza
Reino da diversidade,
Um tesouro na estrada
Dessa região abastada
Plena de oportunidade...
Nessa estrada também tem
Quem ensine teologia,
Mas ao povo do lugar
Sempre foi grande alegria
Misturar religiões
Do mais moço aos anciões;
Forte e densa sinergia.
De Ilhéus para Itabuna
Ninguém poderá negar,
De manhã ou à tardinha
Beleza há em todo lugar,
Até um simples cemitério,
(Repleto de paz e mistério)
Faz a gente se encantar...
De Itabuna até Ilhéus
O que não falta é fazenda:
Tem a velha Cordilheira
(Lugar de mistério e lendas)
Pra quem fez da pescaria
Um motivo de alegria
Fonte de sustento e renda...
Nessa estrada também tem
Fontes de água mineral,
Bambuzais pra todo lado
Que são do rio o beiral
Tem caju e bananeira,
Bem pertinho tem a feira
Na manhã dominical.
De Itabuna até Ilhéus
Há também uma capela
Feita de palha e madeira,
Uma pintura, uma aquarela;
E esta estrada singular
Caminho que leva ao mar,
Foi cenário de novela!
Nessa estrada também tem
A vista que dá no mar
Perfurando o horizonte
Que não quer silenciar
A vontade que nos move
A tal da prova dos nove
Que insiste em pervagar.
De Itabuna até Ilhéus
O que não falta é paisagem:
Tem verde de vários tons,
Luz produzindo miragem,
Tem imensos cacaueiros,
Capicongos, Jangadeiros,
Compondo no rio uma margem...
De Itabuna até Ilhéus
Tem gente andando a pé;
Tem gente de bicicleta
Indo para Itacaré;
Esta estrada é um lugar
Feito pra gente sonhar
Sem perder a nossa fé!
Nessa estrada também tem
A riqueza que trafega
De uma ponta até a outra
Num vai-vem que não se nega.
Vai passando tanta gente,
Tanto sonho se pressente
Que a estrada, então, congrega.
De Ilhéus para Itabuna
Há muita coisa pra vê;
A fazenda Amélia Amado
E as torres de TV,
As garças no rio pescando,
Trabalhador caminhando
Para casa com prazer...
Nessa estrada também tem
A real felicidade
Estampada no semblante
Dos que vivem na cidade
De Ilhéus ou Itabuna,
Dois lugares de fortuna
E um povo de qualidade.
De Itabuna até Ilhéus
Tudo é paz e fantasia,
Esta estrada é uma pintura,
Principalmente de dia;
Jorge Amado a eternizou,
Por ela Sartre passou:
Nela tudo é poesia!
De Ilhéus para Itabuna
Tudo é sonho e alegria:
Desde o mangue ao Salobrinho
Ao calor que contagia,
Desde o pastel de pitu
Ao povo que vai pro sul
Com saudade da Bahia...