CAVALEIRO GUARDIÃO (Décima)
Se Príncipe ou Mago, Mosqueteiro ou Gladiador,
Por entre jornadas brumosas ou à luz das miragens
O garbo do cavaleiro tatuado nas tuas bagagens
Traz na face todos os prismas do poeta sonhador;
E no brasão da galhardia a pluma azul do destemor
Dissipando as distâncias com valentias e levezas,
Desfraldadas bandeiras, em teus punhos de destrezas,
Enfrentas os mitos das cruzadas com poções de amor
À tua amada, num riso de um rito de puro esplendor
Consagrando-se ao parnaso, guardião das nobrezas !