AQUI NESTE SILENCIO SEPULCRAL

Aqui neste silencio sepulcral,

Sai de mim os versos hediondos,

De Chacinas e atos mais banais,

E até o sorriso das meninas,

E a briga do cachorro abalado,

Pela gula do gato da esquina,

Pelo jeito vai ficar muito pior,

Logo que apague as lamparinas,

Peço a Deus que me faça recuar,

Este hoje, eu conheço como sina.

Os ajustes precisam ter inicio,

Para todos sentir-se integrados,

Os ambulantes bem orientados,

Podem até formar associações,

Recolhendo tributos a nação,

Na razão dos lucro declarado,

Desfazendo o mal emancipado,

Que corrompe e leva desatino,

Provocando a guerra animal,

Dispensado o tipo de doutrina.

Delinqüentes devem ter direito,

A seguir uma nova instrução,

Coordenada no ceio da nação,

Por pessoas bem capacitadas,

Ensejando nova empreitada,

Para aquele refazer o coração,

Retirando este sujeito do porão,

E trazendo ao convívio social,

Levantando a estima e o moral

Do vivente condenado a deriva.

Cordéis em Martelo agalopado, são estrofes construídas com dez versos, contendo dez silabas em cada.