SUPER HOMI APUSENTADU
Eita cara cunvencidu
Num tem jeitu a situação
Falso terrô dus maridu
Divurgadô di invenção.
Da sua familia eu não falu
Pois tu meti ela nu imbalu
Só pra causá sensação.
Tomi tentu meu maninhu
Vê si segui meu consêio
Levi a vida direitinhu
Num meta as muié no meio.
Nunca vi boto taradu
Mas essi vevi arretadu
Num iscuita us consêio.
Sua familia é bonita
Mas dexa ela pra lá
Procê ficá bem na fita
Num percisa apelá.
Mostra a cara sem pintura
Buniteza cum feiúra
Ninguém mais vai si assustá.
Mais ocê tem meu carinhu
Mora no meu coração
É meu manu quiridinhu
Qui mi dá muita emoção.
Mora do ladu direitu
E seu único defeitu
É inventá, meu irmão.
Esse meu mano não tem jeito, quando a gente rebate uma das invenções dele, logo surge outra pior. Não sei mais o que fazer.
Comentário para o texto: A FAMÍLIA DO BONITINHO (T2343203)
Do poeta e cordelista: Pedrinho Goltara
Meu maninho tem direito a réplica, mas vejam só, ele continua inventando histórias...
Ulli, minha maninha, eu falo
Cum a maió das inocênça
Eu num sô ançim um galo
Como eça muierada penca
Falei inté que sô feiôzo
Uma gritô: "É munto gostôzo!"
Aí, hája santa paciênça!
A veinha que aqui ingravidô
Na Justissa resorveu falá
"Êle num têm curpa, seu doto
Eu vô mi responsabilizá
Andava eu tão decadênti
Que dêçe póbri inocênti
O caução resorví tirá!"
Vâmo daqui para adiânti
Falá que sô horrorôzo
Inté um animár mutânti
E bem mermo dispretenciôzo
Ançim, os hômi inciumado
Vão me dexâno de lado
Elas, mi verão mais amorôzo!
No finár do ano presênti
Eu vô dá uma viajada
Pra fazê as muié contênti
Mais vô dá uma avizáda:
Tem que ligá pra Ana Mara
Que é minha secretára
Pra tê o dia e óra marcada!
Beijos, maninha Ulli. Continue "implicando" sempre assim comigo, é sempre muito bom sorrir.
Pedrinho Goltara
Presenças ilustres interagem conosco. Vejam:
Em matéria de cordel
Sei que sou só aprendiz
E nesse embate de "feras"
Eu aplaudo e peço bis
Com de La Fuente e Goltara
Quem se mete quebra a cara
Dá vexame o infeliz!
Por isso não faço graça
Tiro o chapéu e cumprimento
Para escrever um cordel
É preciso ter talento
Então saio de finhinho
Vou lá para o meu cantinho
Tentar outro instrumento!
Parabéns poetas, pela gostosura dos seus cordéis.
Beijos Hull.
Um abraço pro Goltara.
Eurípedes Barbosa Ribeiro
Cumpádri Bôtu, i a Hulli
Mecêis têm mia afeição
Si mecêis si adiscúti
Mecêis sempri tem razão!
Óia, meus manos, tô rindu
Das patacuádas dus dois
Meu coração tá fruindu
I nói cunvérsa dispois!
U Catulo tá contênti,
Pela amizáde sincéra!
Qui eu tenho di mecêis...
Nóssa vida é ua quiméra!
Catulo
Dispois do primeiro sonho,
Qui era o de se aposentar,
Ele num para de sonhar,
Mermo viveno tristonho,
De tanto querer disfarçar,
Qui o salário é um tombo,
E esquece o qui é namorar...
Jacó Filho
Eita cara cunvencidu
Num tem jeitu a situação
Falso terrô dus maridu
Divurgadô di invenção.
Da sua familia eu não falu
Pois tu meti ela nu imbalu
Só pra causá sensação.
Tomi tentu meu maninhu
Vê si segui meu consêio
Levi a vida direitinhu
Num meta as muié no meio.
Nunca vi boto taradu
Mas essi vevi arretadu
Num iscuita us consêio.
Sua familia é bonita
Mas dexa ela pra lá
Procê ficá bem na fita
Num percisa apelá.
Mostra a cara sem pintura
Buniteza cum feiúra
Ninguém mais vai si assustá.
Mais ocê tem meu carinhu
Mora no meu coração
É meu manu quiridinhu
Qui mi dá muita emoção.
Mora do ladu direitu
E seu único defeitu
É inventá, meu irmão.
Esse meu mano não tem jeito, quando a gente rebate uma das invenções dele, logo surge outra pior. Não sei mais o que fazer.
Comentário para o texto: A FAMÍLIA DO BONITINHO (T2343203)
Do poeta e cordelista: Pedrinho Goltara
Meu maninho tem direito a réplica, mas vejam só, ele continua inventando histórias...
Ulli, minha maninha, eu falo
Cum a maió das inocênça
Eu num sô ançim um galo
Como eça muierada penca
Falei inté que sô feiôzo
Uma gritô: "É munto gostôzo!"
Aí, hája santa paciênça!
A veinha que aqui ingravidô
Na Justissa resorveu falá
"Êle num têm curpa, seu doto
Eu vô mi responsabilizá
Andava eu tão decadênti
Que dêçe póbri inocênti
O caução resorví tirá!"
Vâmo daqui para adiânti
Falá que sô horrorôzo
Inté um animár mutânti
E bem mermo dispretenciôzo
Ançim, os hômi inciumado
Vão me dexâno de lado
Elas, mi verão mais amorôzo!
No finár do ano presênti
Eu vô dá uma viajada
Pra fazê as muié contênti
Mais vô dá uma avizáda:
Tem que ligá pra Ana Mara
Que é minha secretára
Pra tê o dia e óra marcada!
Beijos, maninha Ulli. Continue "implicando" sempre assim comigo, é sempre muito bom sorrir.
Pedrinho Goltara
Presenças ilustres interagem conosco. Vejam:
Em matéria de cordel
Sei que sou só aprendiz
E nesse embate de "feras"
Eu aplaudo e peço bis
Com de La Fuente e Goltara
Quem se mete quebra a cara
Dá vexame o infeliz!
Por isso não faço graça
Tiro o chapéu e cumprimento
Para escrever um cordel
É preciso ter talento
Então saio de finhinho
Vou lá para o meu cantinho
Tentar outro instrumento!
Parabéns poetas, pela gostosura dos seus cordéis.
Beijos Hull.
Um abraço pro Goltara.
Eurípedes Barbosa Ribeiro
Cumpádri Bôtu, i a Hulli
Mecêis têm mia afeição
Si mecêis si adiscúti
Mecêis sempri tem razão!
Óia, meus manos, tô rindu
Das patacuádas dus dois
Meu coração tá fruindu
I nói cunvérsa dispois!
U Catulo tá contênti,
Pela amizáde sincéra!
Qui eu tenho di mecêis...
Nóssa vida é ua quiméra!
Catulo
Dispois do primeiro sonho,
Qui era o de se aposentar,
Ele num para de sonhar,
Mermo viveno tristonho,
De tanto querer disfarçar,
Qui o salário é um tombo,
E esquece o qui é namorar...
Jacó Filho