COM A FORÇA DA FÉ
É triste vê nossa gente
Sem ter nem o que comer
E alguns comerciantes
Aproveitam-se pra vender
Cobram um preço exorbitante
Pela água de beber.
A falta de humanidade
Também se vê nessas horas
Falta solidariedade
Até em que perto mora
Isso é desumanidade
E quantos por isso choram!
Estou tentando de longe
Com a maior boa vontade
Ajudar no que me tange
Por amor, não caridade
E onde quer que eu alcance
Buscarei fraternidade.
Com certeza não sabemos
O que nos reserva o futuro
Por esta razão sejamos
Mais humanos mais profundos
Nossas mãos entrelaçando
Enquanto ainda neste mundo.
Nossos irmãos nordestinos
Sempre foram esquecidos
Parece até que os caminhos
Fazem-se desconhecidos
Só recolhem os espinhos
Das promessas dos políticos.
De sol a sol plantam a vida
Sem saber se vai colher
É com fé que irriga a lida
Às vezes só pra comer
É uma nação esquecida
Só por não se corromper.
Dói, dói demais aqui no peito
Vê nossa gente penar
Tentando encontrar um jeito,
Não pára de trabalhar
Buscando ter seus direitos
Na região onde está.
Mas quando perdem a esperança
Batem asas, vão embora
Levando só as lembranças
Da família que implora
Do choro de suas crianças
Mesmo chorando caem fora;
Junta um pouco de dinheiro
E vai pra outra cidade
A que aparecer primeiro
Pra tentar na realidade
Encontrar um bom emprego
O que sempre é raridade.
Mesmo assim vai ele à luta
Deixando filho e mulher
Não tem medo da labuta
E ainda conserva a fé
Mesmo usando a força bruta
Remando contra a maré.
Brasília, 30/06/2010
É triste vê nossa gente
Sem ter nem o que comer
E alguns comerciantes
Aproveitam-se pra vender
Cobram um preço exorbitante
Pela água de beber.
A falta de humanidade
Também se vê nessas horas
Falta solidariedade
Até em que perto mora
Isso é desumanidade
E quantos por isso choram!
Estou tentando de longe
Com a maior boa vontade
Ajudar no que me tange
Por amor, não caridade
E onde quer que eu alcance
Buscarei fraternidade.
Com certeza não sabemos
O que nos reserva o futuro
Por esta razão sejamos
Mais humanos mais profundos
Nossas mãos entrelaçando
Enquanto ainda neste mundo.
Nossos irmãos nordestinos
Sempre foram esquecidos
Parece até que os caminhos
Fazem-se desconhecidos
Só recolhem os espinhos
Das promessas dos políticos.
De sol a sol plantam a vida
Sem saber se vai colher
É com fé que irriga a lida
Às vezes só pra comer
É uma nação esquecida
Só por não se corromper.
Dói, dói demais aqui no peito
Vê nossa gente penar
Tentando encontrar um jeito,
Não pára de trabalhar
Buscando ter seus direitos
Na região onde está.
Mas quando perdem a esperança
Batem asas, vão embora
Levando só as lembranças
Da família que implora
Do choro de suas crianças
Mesmo chorando caem fora;
Junta um pouco de dinheiro
E vai pra outra cidade
A que aparecer primeiro
Pra tentar na realidade
Encontrar um bom emprego
O que sempre é raridade.
Mesmo assim vai ele à luta
Deixando filho e mulher
Não tem medo da labuta
E ainda conserva a fé
Mesmo usando a força bruta
Remando contra a maré.
Brasília, 30/06/2010