História completa do Homem que tomou o diabo e a morte por compadre!

Se acredita na morte

E não acredita no cão

Preste atenção nesta história

Não tente duvidar não

Quando você não espera

Eles entram em ação

Eu pedi ao meu pai

Que me desse proteção

Usei a minha mente

Fui alem da imaginação

Para falar de um homem

Que fez um pacto com o cão

Você queira ou não queira

Tem a morte como herdeira

Ela não respeita nada

É sujeita justiceira

Vive junto com o cão

Porque com ele é parceira

Para ela tudo é um só

Não tem rico não tem pobre

Ela aproveita a hora

Mata até quando tu dorme

Eu agora vou falar

Em um pobre trabalhador

Morava em um sítio

Trabalhava igual trator

Vivia com sua esposa

Cumprindo o que Deus marcou

Era um grande cidadão

Por nome Manoel da Doca

Casado com Guilhermina

Mulher bonita e formosa

O cabra que tivesse doido

Fosse com ela tirar prosa

Era mulher parideira

Todo parto era normal

O povo dos arredores

Admirava o casal

Guilhermina muito pesada

Faltava pouco pra descansar

Não imaginava as conseqüências

Gostava mesmo de nhanhá

Manoel muito cansado

Não parava de namorar

Ele tinha vinte filhos

Só ele pra sustentar

Faltava nascer mais um

Ele tentando agüentar

Todos já passando fome

Ele não queria dar

Ele tinha vinte compadres

Todos daquele lugar

Faltavam poucos dias

Para procurar e achar

Uma pessoa diferente

Para seu filho batizar

Era sua opinião

Não queria a mesma pessoa

Ele queria assim

Como também sua patroa

De procurar uma família

Que aparentasse ser boa

O menino já nasceu

Manoel desesperado

Ele partiu rápido

Para a banda do Roçado

Foi tentar o suicídio

Pra deixar tudo acabado

Pegou o rumo da estrada

Com uma corda na mão

Chorando consigo mesmo

Envolvido pela emoção

Disse, ou eu morro agora

Ou sou salvo pelo cão

Quando terminou a palavra

Um casal apareceu

Ele ouviu um gemido

Que a terra estremeceu

Um homem perguntou a ele

O que foi que aconteceu?

Era a morte e o diabo

Apresentou-se no momento

Amigo não tenha medo

Vou provocar grande vento

Quando tudo terminar

Acaba-se o sofrimento

A mulher disse Manoel

Agora vamos conversar

Este é o cão Timbó

Vive só pra perturbar

Eu sou a morte tirana

Vim aqui pra te ajudar

Diga o que esta se passando

Fale tim-tim por tim-tim

Apesar de saber de tudo

Ainda quero te ouvir

Eu gosto da verdade

Você não pode mentir

Você já sabe quem eu sou

E o amigo timbó

você aceita a gente

Ou prefere ficar só?

Se tu não tem escolha

Bota a corda no pescoço

Faz o laço e arrocha o nó

Amigo tenho vinte filhos

Estou desesperado

Hoje nasceu mais um

Estou há muito tempo parado

Agora procuro um padrinho

Para o guri ser batizado

Eu não agüento mais

Ver tanto sofrimento

Menino chorando muito

Dormindo até no relento

Só a Senhora a morte

Me tira do tormento

Tenho calma rapaz!

Para de reclamar

Eu vou dar a solução

Com certeza vai gostar

De agora por diante

Tua vida vai mudar

Chamou o amigo timbó

Ele chegou todo esquisito

Aceita ser padrinho?

O moço esta aflito!

Se a senhora aceitar

Esta aceito o pedido

Vou entregar tudo

Para você resolver

Vou ficar do teu lado

Eu não quero me envolver

Você vai agir direito

No cumprimento do dever

Timbó e Manoel

Conversaram a vontade

O papo foi muito longo

Mostrando a realidade

Tem certeza que quer seguir

O caminho da maldade?

Claro compadre cão!

Quero estar do seu lado

Coisa que nunca pensei

Ser amigo do diabo

Se você tem algum serviço

Bote eu como empregado!

O diabo disse não

Ainda esta muito cedo

Você vai ter instruções

Vou te contar alguns segredos

A tarefa que vou lhe dar

É este o teste do medo

Já que Guilhermina

Encara a religião

Também é devota

Do Padre Cícero Romão

Na casa, mal não entra

Porque ali tem proteção

Vai tapiando ela

Deixa o menino pagão

Depois eu me aproximo

Como um velho ancião

Assim nós levamos a vida

Sem querer religião

Volte rápido para casa

Antes que ela desconfie

Aqui vou fazer meu plano

Pra deixar você feliz

Não converse com ninguém

A respeito da palestra

isto é o primeiro teste

Pra saber se você presta

Se for desobediente

A miséria la empesta

A manhã estará aqui

Não deixe o sol nascer

Isto é o grande teste

Para mim, a morte e você

Se der um pequeno erro

Você é quem vai sofrer

Outra coisa vou te dizer

Mostre muita alegria

Receba suas visitas

Mostrando simpatia

Espere vinte e quatro horas

Enquanto chega o outro dia

O inferno já esta pronto

Lucio vem te abraçar

Vai trazer alguém com ele

Para também te saudar

Ele quer te ver pessoalmente

Para as instruções te dar

Mostre coragem rapaz!

Fraqueza agora não presta

Você vai conhecer o homem

Olho a olho testa a testa

Se você recuar

O seu povo faz a festa

Manoel quando saiu

Guilhermina desconfiada

Tinha que ficar calada

Não podia fazer nada

Sabia que foi buscar

Comida pra meninada

Manoel quando chegou

Querendo ser sorridente

Guilhermina estava braba

Disse, tomasse aguardente?

Vê os meninos com fome

Chega aí mostrando os dentes?

Tenho fé em Jesus Cristo

E Maria concebida

E meu Padrinho Padre Cícero

De mudar a minha vida

Você parece que esta doida

Chama santo na hora errada

Isto é hora de chamar eles?

Quando a bagunça esta formada

Não precisa abusar muito

Deixa fora da jogada.

Tenha calma mulher

Você esta desesperada

A comida vai chegar

Quando for na hora exata

Eu até te garanto

Aqui não vai faltar mais nada

Não terminou a conversa

Chegou quinze cavalheiros

Pedindo a Manoel um rancho

Nós vamos para o seleiro

Garanto não dar trabalho

Porque nos somos tropeiros

Não meus amigos!

Fiquem aí a vontade

Conversaram muito tempo

Fazendo grande amizade

Deram a ele muita comida

Por causa da hospitalidade

Quando o dia amanheceu

Manoel saiu vexado

Ao chegar no encontro

Estavam os dois sentados

A morte disse a Manoel

Você esta atrasado

Siga direto e apressado

Com destino ao roçado

Corra para a grota funda

Que fica ali de lado

Eu e Timbó estamos esperando

Conforme o combinado

Manoel chegou cansado

Sentou-se ali de lado

O chefe olhou pra ele

Com o olhar invocado

Disse não falhe comigo

Ao contrário esta ferrado

A reunião começou

Com todos ali presentes

Timbó com sua amiga

Sentado ali na frente

Manoel muito contente

Ouvindo aquela gente

Lucio disse a ele

O que você pedir eu dou

Vou te dar grande fortuna

E um engenho a vapor

Se precisar de mim

Pode me chamar que vou

Vou te emprestar um capeta

Sujeito ruim e mal criado

Nunca brigue com ele

O bicho é todo azoado

Sua profissão no inferno

É somente pra dar recado

Faça as coisas direito

Nunca deixe eu irritado

Se for obediente

Nunca vai ser mal tratado

Sempre obedecendo a todos

Para ser respeitado

Quando tiver aflito

O Timbó pode chamar

Dê grito estrondoso

Nome pode expraguejar

Se você quiser a morte

Por ela pode chamar

A morte é tua amiga

Ela não vai te matar

Você tem cinco anos

Para casar e batizar

Ninguém te tira daqui

Antes de o pacto acabar

Cuidado com tua velha

Ela é resistente

Tem um oratório lá

Cheinho daquela gente

Ainda por reforço

Tem um rosário na frente

Vou te dar um poder

É um dom para curar

Se a morte tiver no pé

E o timbó ali chegar

Da um toque no enfermo

E manda se levantar

Se você for curar

A morte e Timbó chegar

E ficarem na cabeça

Procure despistar

Não aceite muita conversa

Cai fora do lugar

Outra coisa eu te digo

Quando alguém for visitar

Você não chame por santo

E não precisa rezar

Se caso desobedecer

Por certo vai me irritar

Se não obedecer

Com você não quero historia

Te jogo no meio da rua

Deixo tu pedindo esmola

Quando você voltar

Para a conta acertar

Traga o nome dos teus filhos

Cuidado pra não errar

O futuro da garotada

Eu tenho que preservar

Pode sair daqui

Meu recado já foi dado

Aproveite o que te dei

Vai curtir adoidado

Tu tem cinco anos

Para dar o resultado

O mundo escuriceu

Deu um grande trovão

O vento era tão forte

Que ia furando o chão

Manoel foi embolado

Ao rumo do valetão

Depois que tudo acalmou

Manoel pegou a estrada

Guilhermina muito esperta

Sempre desconfiada

Na chegada de Manoel

Ela não quis falar nada

Manoel chegou alegre

Os meninos abraçou

Disse minha gente

Vida nova começou

Agora vão gozar

Aquilo que nunca gozou!

Arrumou logo um emprego

Para uma fazenda administrar

O fazendeiro disse a ele

Pode plantar e criar

Limpa a casa grande

Toca a família pra lá

Ele logo se mudou

Com toda sua família

Ali não tinha tristeza

Só se via alegria

Começaram o trabalho

Ao amanhecer do dia

Na criação de gado

Ele arrumava um bom trocado

Guilhermina com as crianças

Tomava conta do roçado

Ainda criava galinha

Lhe dava um bom resultado

Ele vendia de tudo

Não gastava nada a toa

Com três anos de trabalho

Juntou uma quantia boa

Comprou a dita fazenda

Com a ajuda da patroa

Ele como curador

Já estava afamado

Sua fama corria rápido

Até por outro estado

O povo lhe respeitava

Como homem iletrado

Só faltavam dois anos

Para o acerto marcado

Lucio com seus comparsas

Com tudo ali anotado

Manoel curtindo a vida

Nem estava preocupado

Seus filhos estudando

Pro lado da capitá

Outra parte no interior

Em escola particular

Na cidade tinha uma casa

Só pra eles se alojar

Manoel e Guilhermina

Viviam muito a vontade

Ali cercado pelos filhos

Desfrutando a felicidade

Nunca parou pra pensar

Quando passou dificuldade

Para curar tinha uma norma

Ele não podia falhar

Não podia desobedecer

Era ordem do maiorá

Se não cumprisse as ordens

Com certeza ia dançar

Quando ele resolveu

De não curar mais ninguém

Um vaqueiro chegou ligeiro

Chamando a mando de alguém

Estava muito nervoso

Mostrando que não estava bem

O que esta acontecendo?

Diga logo cidadão

Eu sou um mensageiro

Vim a mando do patrão

Sua esposa esta morrendo

Esta pedindo proteção

Ele é um grande homem

Brabo igual leão

Se desobedecer a ele

Esta feita a confusão

A mulher disse Manoel

Leva o rosário contigo

Se tu conhecer

Que esta correndo perigo

Se for coisa do mal

Mostra ele ao inimigo

Guilhermina nada sabia

Da vida do marido

Sabia que sempre andava

Um pouco esquisito

Pensava que era trabalho

Que deixava ele aflito

Manoel agradeceu

O cuidado da mulher

Disse minha velha

No Padre Cícero tenho fé

De agora por diante

Seja o que Deus quiser

Manoel saiu com pressa

Em seu cavalo alazão

Dizendo consigo mesmo

Preciso de proteção

Se não tiver vitória

Eu vou abolir o cão

Quando chegou na casa

A mulher estava deitada

Timbó sentado na cabeça

A morte dando risada

Manoel gritou bem alto

Vou deixar ela curada

Timbó se levantou

Meu compadre camarada

Caia fora daqui

Evite esta zuada

Estou aqui mandado

Você não vai arrumar nada

Manoel se aproximou

Disse estou preparado

Com o rosário no bolso

Que Guilhermina tinha dado

Começou chamar por santo

Que ainda esta lembrado

Timbó gritou alto

Este não foi o tratado

Caia fora com urgência

Deixe de ser otário

Esta faltando cinco dias

Para o encontro marcado

Manoel falou com raiva

Vou curar esta mulher

Vou agüentar as conseqüências

Seja o que você quiser

Do jeito que estou hoje

Curo até Lúcifer

A morte entrou no meio

Um conselho vou te dar

Manoel disse sai daqui

Você só da é azar

Se tem alguma coisa comigo

Na grota pode falar

Botou o rosário na mão

Ficou rodando no chão

Na cabeça do capeta

Ele passou a mão

O bicho saiu correndo

Nem parecia ser cão

A morte ainda ficou

Querendo ser resistente

Manoel a encarou

Com Deus na sua mente

Agora quero te falar

Eu e você frente a frente

Ela conheceu

Que a parada era pesada

Procurou cair fora

Saiu em disparada

Dizendo eu lhe pego

La naquela encruzilhada

O nome de Jesus

Ali foi logo louvado

Manoel no meio do povo

Ficou todo empolgado

Vibrou pela vitória

E saiu realizado

Ele sabia que tinha coisa

Que estava preocupando

A cúpula do inferno

Estava lhe esperando

A parada ia ser dura

O seu chefe é tirano

O povo abraçava

Manoel naquela hora

Muita gente gritando

A nossa Senhora dando Glória

O fazendeiro aos pulos

Comemorando a vitória

Manoel saiu pra casa

Com grande preocupação

Sabia que ia ter

Uma grande discussão

Estava formando um plano

Para derrotar o cão

Eu vou parar um pouco

Para tomar outra direção

Vou olhar Guilhermina

Analisar a questão

Eu quero ver a surpresa

Que ela tem para o cão

Manoel chegou em casa

Mostrando estar pensativo

Estava desconfiado

Com um ar muito esquisito

Não queria nada dizer

Pra não deixar o povo aflito

Guilhermina foi a ele

O que esta acontecendo?

Desabafa para mim

Tem coisa aí te roendo

Tu tem alguma quenga

Esta de mim escondendo

Não é isto não mulher

É outra coisa pior

Eu vou perder o que tenho

Até o por do sol

Eu fiz um pacto com a morte

E um cão chamado Timbó

Ele vai me levar

Não tenho jeito a dar

Se você for mulher forte

Pode até me ajudar

Nós dois decreta uma guerra

Para enfrentar o maiorá

Ele me deu de tudo

E o dom de curar

Só esta faltando um dia

Para o trato terminar

Estou num beco sem saída

Agora tenho que enfrentar

Os nomes dos meus filhos

Eu tenho que levar

Eu quero que você

Já comece a anotar

Escreva em ordem crescente

Para não atrapalhar

Pronto marido!

A solução foi encontrada

Eu agora quero ver

Quem é bom nessa jornada

Quero mostrar a teus amigos

Que Guilhermina é pesada

Eu não vou de abandonar

Nesta hora tão macabra

Para ele te levar

Eu também vou agarrada

Prepara-te pra levar

A lista da meninada

Permaneça calado

Não aceite provocação

Eles são poderosos

Tem até legião

Você também é forte

Com o rosário na mão

Vai haver provocação

É coisa do além

Você fique calado

Não discuta com ninguém

Se agüentar o discurso

Com certeza se sai bem

Chegou a hora exata

Do acerto final

Você com estes nomes

Para entregar ao maioral

Confie na vitória

Tu vai combater o mal

Eu estou te dizendo

Você não pode lê nada

Entregue os documentos

Não deixe de dar sua olhada

O cara é muito esperto

Não entre em outra enrascada

Eu vou acender as velas

Para fortificar meus santos

Vou implorar a eles

Em lagrimas e prantos

Maria vai te cobrir

Com o seu Santo Manto

Manoel saiu correndo

Estava apavorado

Foi direto a grota funda

Conforme o combinado

Teve uma surpresa

Timbó e a morte abraçado

Pronto meu chefe!

Cheguei e não demorei

Agora cheguei na hora

Não foi como a outra vez

O senhor ficou brabo

Porque eu me atrasei

Lucio olhou pra ele

Mostrando que era brabo

Disse Manoel,

Você quebrou o trato

Homem do seu tipo

Merece ser maltratado

Cadê o nome dos meninos?

Conforme nosso trato

Esta aí chefe!

Veio tudo anotado

Cumpri tudo direito

Conforme o combinado

Deixe de conversa

O trato não foi assim

Você curou aquela mulher

Que já estava no fim

Desobedeceu a gente

Mostrando que é ruim

Com uma onda de curador

Botou timbó pra correr

O povão do inferno

Não gostaram de ver

Prepararam as moendas

Pra ela te moer

Não foi isto nosso tratado

Aí está, os nome anotado

Leia com atenção

Se tem coisa errada

Fiz tudo que pude

Pra ficar do seu agrado

Não precisa discussão

Deixe de ser abusado

Leia logo o documento

Que estou apressado

Ainda vou curar um moço

Que esta atordoado

Quando Lucio viu

Aqueles nomes esquisitos

Deu um grito estrondoso

Que abalou o infinito

Você não brinque comigo

Ao contrario esta frito

Manoel ali calmo

Rezando sem parar

Lucio lendo ligeiro

Começou a gaguejar

A raiva era tão grande

Já queria desmaiar

Manoel falou alto

Eu não posso demorar

Conheceu que o capeta

Faltava pouco pra estourar

Gritou pode explodir

Estou aqui para vibrar

Lucio conheceu

Que os nomes estavam dosados

Só tinha nome de santo

Foi um golpe bem aplicado

Disse tu vai embora

Agora estou derrotado

Proteja sua mulher

Ela foi a salvação

É mulher inteligente

Decretou guerra com o cão

Se ela não fosse viva

Eu tinha ganho a questão

Vai fazer a tua vida

Do jeito que tu quiser

Por favor, não fale mais

No nome de Lúcifer

Provocou grande chuva

Com relâmpago e trovão

A água era tanta

Que formou inundação

Ele com seus comparsas

Seguiram sem direção

Já chegando a noite

O povo preocupado

Filho mulher e visinho

Muito desesperados

Saíram todos correndo

Ao rumo do roçado

Encontraram Manoel

Em uma valeta sentado

Encostado na barreira

Com os olhos arregalados

Levantou-se com ajuda

Ainda estava atordoado

Deu viva a Jesus Cristo

Com toda sua família

Os visinhos gritavam viva

Mostrando muita alegria

Foram direto pra igreja

Para agradecer a Maria

Com ajuda das três pessoas

Da santíssima trindade

Levantava qualquer doente

Porque tinha capacidade

Ele com Guilhermina

Ali muito a vontade

Junto com filhos e netos

Gozando felicidade

Morreu com cem anos

Com poder e liberdade

Tenho fé no Padre Cícero

E no Padre Frei Damião

Rogo aos santos do céu

Que me livre da tentação

Maria é minha guia

Jesus Cristo da proteção

Com ajuda deles todos

Vão me livrar do cão

Fim

VELHO MALUCO
Enviado por VELHO MALUCO em 14/06/2010
Código do texto: T2320040
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