DEZ ANO

Sou um nordestino

Com força no tino

E desde menino

Eu nasci pra sê-lo

Um pernambucano

Um cano-caiano

Matuto “dez ano”

Que o mundo quer tê-lo!

E s’eu sou “dez ano”

Tenho no tutano

O sangue humano

Dos cabra do norte

Dos cabra dizente

Dos cabra envolvente

Dos cabra eloqüente

Que dão nó na morte!

João Pessoa, 13/06/2010.