CANTANDO

CANTANDO

Eu vivo olhando as alturas

em busca da minha amada.

Nas asas da poesia,

busco a lua prateada

a quem dei meu coração

desde que eu vi seu clarão

no início da minha estrada.

Era linda, sedutora...

Dentre a ramagem da mata,

com seu brilho encantador,

banhava, o sertão, de prata.

Meu pensamento menino

compreendeu o seu destino:

cortejá-la em serenatas.

E, durante a minha vida,

fui fiel à profecia,

cantei meus versos na praia,

nos salões da freguesia.

E, quando a lua passeia

pelo céu da minha aldeia,

eu escrevo poesia.

O mundo tem seus mistérios

O firmamento é um amor

A nuvem beijando a lua

Torna o céu mais sedutor

Procuro, então, bem aflito,

A inspiração do infinito

Para um verso de valor.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 10/06/2010
Reeditado em 11/06/2010
Código do texto: T2312617
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