O PEIDO A SUA MAGESTADE

Quando a gente peida

Fica logo aliviado

O intestino fica leve

Porque está carregado

Você come exagerado

A comida não lhe faz bem

Aí começa arrotar

Só o peido lhe convêm

Ele é descriminado

Ninguém dele gosta

Quando alguém solta um peido

Aí começa a troça

Eu vou coroar o peido

Nem que seja criticado

Quando terminar a história

Ele está aprovado

Se tiver uma festinha

O peido é quem fala alto

Se tiver menino ou cachorro

Eles é quem paga o pato

Amigos eleitores

Escute o meu raciocínio

Você criou-se com o peido

Desde o tempo de menino

Tudo que tem na terra

O peido nela faz parte

Se o rei não existisse

Era uma calamidade

Ele é quase doutor

também alivia dor

Quando a barriga dói

O peido é protetor

Pense um pouco amigo

Aonde eu quero chegar

Vou dar alguns exemplos

Para depois coroar

A mulher bonita

O orgulho está de lado

Ela está esquecida

que tem um peido guardado

Ela pode ter orgulho

Até das suas amigas

Também não pode esquecer

Que tem gases na barriga

Anda muito maneira

Parece que está voando

Solta peido à vontade

Na hora que está nanando

Quando chega em uma festa

Não olha pra ninguém

Solta peido na surdina

E disfarçando que está bem

Abanando o vestido

Ele sai igual á vapor

Sua majestade alegre

Sorrindo e dando louvor

Ele ali faz a festa

Todo mundo lhe cumprimenta

a negrada toda grita

Saiu merda com pimenta

Se você não gosta dele

Muda de opinião

Ele além de ser o rei

É também o nosso irmão

Vive com todo mundo

Em perfeita união

Trabalhando em sintonia

Até dando proteção

Se você tem uma dor

A barriga está inchada

Você melhora rápido

quando dá uma peidada

Todo peido é um só

Cada um tem uma função

Tem peido que deixa o cara

Numa grande situação

Tem peido caladinho

Esse fede igual á gambá

Todo mundo cheira ele

Só fica a reclamar

Tem peido estrondoso

Parece um trovão

A turma fica sorrindo

Só serve de gozação

Tem peido brincador

Esse é muito safado

Todo mundo grita

Este cabra está cagado

Tem peido estalador

Parece uma pipoqueira

Quando o cara se descuida

Fica aquela meladeira

Tem peido girandinha

Ele sai com muita raça

Isto acontece

Quando alguém quer fazer graça

O rei chega de surpresa

anunciando a chegada

ele só sai dali

quando á festa fica animada

A majestade

Quando passa no salão

O povo fica azuado

Ele faz seu arrastão

A vossa majestade

De tristeza ele não gosta

Fica lá no meio do povo

Ouvindo aquelas prosas

Se você leu essa história

Procure peidar também

Não ligue o que eles dizem

O peido só te faz bem

O Rei é poderoso

Até dentro da privada

Quando o cara peida

Anuncia a cagada

A merda vem muito rápido

Vem até de enxurrada

A majestade de lado

Provocando a peidada

Você sente um alívio

Ficando com o suor frio

A majestade volta rápido

Para dar um alivío

O peido é discriminado

Por gente mal educada

Quando ele esta doente

Da logo uma peidada

Peida homem e mulher

Peida tio e peida tia

Peida primo e peida prima

Peida até a vovozinha

Arrila com tanto peido

Peido vai e peido vem

Se você me permitir

Eu quero peidar também

A senhora é orgulhosa

Num quer peidar também?

Da aí uma peidada

Eu num conto pra ninguém

Todo mundo tem que peidar

Que queira ou que não queira

Peida em qualquer canto

Peida até no meio da feira

Peida dentro da igreja

Peida no salão de beleza

Peida no ônibus

Pega todos de surpresa

Anuncia a liberdade

Peida ali a vontade

Gritando em voz alta

O nome da majestade

Se todo mundo peidasse

Em um momento exato

O estrondo era grande

Ia tudo pro espaço

Se você pensar

O poder da majestade

Sem falar na fedentina

Que é uma calamidade

Se você é brincalhão

Gosta de peidar a toa

Repita este gesto

Tu e tua patroa

Incentiva teus filhos

Que peidar faz muito bem

O rei cumprimenta a todos

Sem discriminar ninguém

Fui fazer uma visita

Na igreja de São Bento

Era um dia de festa

Passei por grande tormento

A igreja estava lotada

Tinha até casamento

O sacristão estava bebo

O peste chegou fedendo

Começou acendendo vela

Em um pequeno altar

O povo curioso

Ficava só a olhar

A igreja apertada

Num podia sair ar

A meninada chorando

Começaram a peidar

O sacristão não podia

A merda controlar

Correu para sacristia

Para poder se limpar

O vigário estava vestido

Na roupa tradicional

Estava na igreja

Pra cumprir seu ritual

O padre não esperava

O abraço que levou

Sacristão fedendo muito

Sua roupa vomitou

Foi direto a sacristia

Para a batina trocar

Voltou para a igreja

Para a festa celebrar

O padre todo esquisito

Fedendo igual o cão

Uma velha do Lado

Prestando toda atenção

Ela assistindo tudo

Num agüentou a catinga

Disse para o padre

Vai usar a latrina

Respeite a minha idade

Eu lhe respeito também

Se o padre peidar aí

Eu peido aqui também

A velha deu um peido

Parecia um trovão

Todo mundo ouviu o tiro

Começou a gozação

O povo vendo aquilo

Gostaro da idéia

Todo mundo ia chegando

Pra peidar com a veia

O vigário chateado

Suspendeu o casamento

Porque todo mundo

Ali estava fedendo

Amigos eleitores

O peido aqui fala alto

Se eu num cair fora

Eu vou sair é melado

Somente pra encerrar

Vou falar da Joselina

Esta peidava muito

Desde o tempo de menina

Ela estava em casa

Quando soube da peidaria

Chegando na igreja

Viu aquela correria

Encontrou seu marido

Fazendo a festa animada

Incentivando o povão

Pra não parar a peidada

Era tanto peido

Quem fosse chegando via

O povo além de peidar

Fazia gritaria

Todo mundo peidava muito

Era aquela folia

Os estrondos eram tão grandes

De muito longe se ouvia

Joselina disse ao padre

Eu estou observando

O senhor esta suando

O fedô esta aumentando

O padre levantou a perna

Começou peidar também

Murchou a barriga

Peido por mais de cem

Joselina tinha uma escola

De peidar na região

Ficou muito formosa

Peidava sem distinção

Dava pulo para cima

Peidava em disparada

Levantava a perna esquerda

Saia dando rajada

Levantava a direita

Parecia uma matraca

O pior de tudo isso

Peidava dando risada

O rei muito alegre

Num se importava com nada

Joselina no meio do povo

Peidando e dando gaitada

Dona Joselina

Peidava pra relaxar

O seu marido de Lado

Começava a pular

Ele peidava também

Para ninguém desanimar

A sua mulher de lado

Começa a cutucar

Ele sorria muito

Peidava sem parar

Quando gritava viva o peido

Era zuadeiro totá

A sua majestade

Estava sorrindo a toa

Porque no momento

Recebeu sua coroa

Agora vou viver

Com paz no coração

Dando viva a majestade

O peido é nosso irmão

Se você não gostou

Desta minha ação

Levante a perna esquerda

E da um peido na mão

Viva o peido, viva o peido,

Viva a sua majestade,

Viva o peido, viva o peido

Pruuuuuuuuu...

VELHO MALUCO
Enviado por VELHO MALUCO em 06/06/2010
Código do texto: T2303917