AFOGANDO AS MÁGOAS NO BAR
O bar é um ambiente
Onde tudo acontece,
Tem quem chega bem contente,
Bebe e depois amolece;
Tem cabra que é mais forte,
Pensa que engana a morte
Bebe muito e se aquece.
Chegou um cabra calado,
Ficou na mesa roendo,
Pediu uma música brega
ficou ali remoendo;
repetiu mais de uma vez,
ouviu cinco ou até seis,
enquanto estava bebendo.
Naquele instante ali
ele tentava esquecer
a mulher que era sua
e muito lhe fez sofrer;
estando de cara cheia
o sangue na sua veia
estava quase a ferver.
Tirava sempre do bolso
um retrato da amada,
beijava com muito carinho
de forma exagerada;
tomava toda bebida,
lamentava a sua vida
e tomava outra lapada.
Baixava a sua cabeça
pensava no filho seu,
não sabia exatamente
como tudo aconteceu;
pensa que sua mulher
com ele nada mais quer
porque o amor morreu.
No bar entrou nessa hora
um amigo de bebedeira,
chegou na mesa e puxou
do lado uma cadeira;
sentou-se muito à vontade
e contou para o compadre
a história verdadeira.
Disse que a sua mulher
não queria ele mais não,
e a causa principal
da sua separação
foi ele viver na rua,
deixando a mulher sua
vivendo na solidão.
Também disse que ela tinha
por outro homem carinho
e que simplesmente era
o seu compadre e vizinho;
pois enquanto ele bebia
o vizinho sempre ia
se deitar lá no seu ninho.
Ele agradeceu e disse:
“Meu compadre Zé Fumaça,
eu sou um filho da mãe
e sofro pela desgraça;
e pra tudo esquecer
quero com você beber
mais um gole de cahaça.,
Uma história como essa
costuma acontecer,
por isso, me caro amigo,
tenha cuidado ao beber,
pode beber o que quiser
mas da amada mulher
você não pode esquecer.
O bar é um ambiente
Onde tudo acontece,
Tem quem chega bem contente,
Bebe e depois amolece;
Tem cabra que é mais forte,
Pensa que engana a morte
Bebe muito e se aquece.
Chegou um cabra calado,
Ficou na mesa roendo,
Pediu uma música brega
ficou ali remoendo;
repetiu mais de uma vez,
ouviu cinco ou até seis,
enquanto estava bebendo.
Naquele instante ali
ele tentava esquecer
a mulher que era sua
e muito lhe fez sofrer;
estando de cara cheia
o sangue na sua veia
estava quase a ferver.
Tirava sempre do bolso
um retrato da amada,
beijava com muito carinho
de forma exagerada;
tomava toda bebida,
lamentava a sua vida
e tomava outra lapada.
Baixava a sua cabeça
pensava no filho seu,
não sabia exatamente
como tudo aconteceu;
pensa que sua mulher
com ele nada mais quer
porque o amor morreu.
No bar entrou nessa hora
um amigo de bebedeira,
chegou na mesa e puxou
do lado uma cadeira;
sentou-se muito à vontade
e contou para o compadre
a história verdadeira.
Disse que a sua mulher
não queria ele mais não,
e a causa principal
da sua separação
foi ele viver na rua,
deixando a mulher sua
vivendo na solidão.
Também disse que ela tinha
por outro homem carinho
e que simplesmente era
o seu compadre e vizinho;
pois enquanto ele bebia
o vizinho sempre ia
se deitar lá no seu ninho.
Ele agradeceu e disse:
“Meu compadre Zé Fumaça,
eu sou um filho da mãe
e sofro pela desgraça;
e pra tudo esquecer
quero com você beber
mais um gole de cahaça.,
Uma história como essa
costuma acontecer,
por isso, me caro amigo,
tenha cuidado ao beber,
pode beber o que quiser
mas da amada mulher
você não pode esquecer.