ÁGUA E ÓLEO.

O homem se acha pequeno

Diante do efeito catástrofico

Que ele mesmo provocou

E não há tecnologia que pare essa sangria

Bilhões de litros todo dia

Vazando na correnteza

Na ganância pela riqueza

Sempre em busca de petróleo

O homem derrama óleo

E agride a natureza.

É inútil o saber e a muita inteligência

Quando não se tem competência

Nem política de prevenção

Pra se evitar tal situação.

E do tamanho do ímpacto,

Ainda não se tem certeza.

Na ganância pela riqueza

Sempre em busca de petróleo

O homem derrama óleo

E agride a natureza.

Tentativas de contenção

E o vazamento não pàra

Uma ferida que não sara

Matando nosso meio ambiente

Sem saber o que fazer

É muita indelicadeza

Na ganância pela riqueza

Sempre em busca de petróleo

O homem derrama óleo

E agride a natureza.

Praias impróprias pro banho

Pescadores sem sustento

A vida marinha dizimada

E ninguém pode fazer nada

E a impunidade dos culpados

É nossa única certeza

Na ganância pela riqueza

Sempre em busca de petróleo

O homem derrama óleo

E agride a natureza.

Peixes e aves condenados

À uma morte tão horrenda

E lá no alto escalão, não há sequer quem se ofenda

Qual o tamanho da gravidade

É o descaso das autoridades

Sinceramente confesso, me causa maior tristeza

Na ganância pela riqueza

Sempre em busca de petróleo

O homem derrama óleo

E agride a natureza.

Paulo Noronha
Enviado por Paulo Noronha em 27/05/2010
Código do texto: T2283290
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