FUI ME EMBRENHANDO NO MATO, E LIMPANDO A MINHA MENTE.
Acordei com as buzinas,
Dos automóveis em filas,
Que passavam pela vila,
Comemorando a um evento,
Um gesto grosso e nefasto,
De quem se faz insolente,
Fui me embrenhando no mato,
E limpando a minha mente.
Motivos não se esgotam,
Para insistentes barulhos,
Alem disto os entulhos,
Produzidos pelas obras,
A cada dia um desastre,
Reforça um mal permanente,
Fui me embrenhando no mato,
E limpando a minha mente.
Quando penso está tranqüilo,
Logo depois do almoço,
Não demora e eu já ouço,
Alguém me batendo palmas,
Fazendo um longo relato,
Me prova ser um indigente,
Fui me embrenhando no mato,
E limpando a minha mente.
Mesmo com boa intenção,
Ainda assim me atrapalham,
São os chamados irmãos,
Catequizando as almas,
Da Bíblia fazem relatos,
Maduros e consistentes,
Fui me embrenhando no mato,
E limpando a minha mente.
Vim passear na floresta,
Com a cabeça em fervura,
Já me enchi de ternura,
Logo no primeiro evento,
Ao encontrar o macaco,
Tão meigo e inteligente
Fui me embrenhando no mato,
E limpando a minha mente.
O canto dos passarinho,
Me fez uma varredura,
E minha mente insegura,
Agora esta consertada,
Aqui não tem desacato,
E tudo flui normalmente,
Fui me embrenhando no mato,
E limpando a minha mente.
Cordéis em oitavas, é uma construção literária composta por estrofes de oito versos com sete silabas cada um, e obedecendo a um mote em todas as estrofes.
Depois de ja , relaxado
Senti-me bem mais contente
Vendo o correr do riacho
E a natureza crescente
Sem barulho e sem carros
E o bla bla bla desta gente
Fui me enbrenhando no mato
E limpando a minha mente .
Para o texto: FUI ME EMBRENHANDO NO MATO, E LIMPANDO A MINHA MENTE. (T2282189)
Obrigado Nasser por esta eximia interação.