Da janela olhar o mar.
A vida tem coisas lindas,
Que nos dão prazer olhar,
Se debruce na janela,
De um prédio a beira mar,
Olhe então o horizonte,
Depois venha me contar,
Pois não há coisa mais bela,
Que se encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Sentir toda calmaria,
Que o mar vem transmitir,
Se embebedar na magia,
Que pairam a se assistir,
No balançar dessas ondas,
Quando começam a embalar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Ver as plumas espumadas,
Por cada onda a rolar,
Brancas e por sobre as águas,
Como nuvens a enfeitar,
A refletir cor do céu,
Lembrando fico a sonhar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Ao entardecer o sol,
Completa seu caminhar,
Vai lentamente sumindo,
Dourando cada lugar,
Deixando a água azulada,
Como ouro ali brilhar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Quando ao clarear do dia,
Que o sol vem despontar,
Novamente irradia,
De dourado o azul do mar,
Vai surgindo lentamente,
Até o azul se firmar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
À noite o claro da lua,
Faz a água assim brilhar,
Já agora não mais dourada,
Como à tarde o sol está,
Em um azul prateado,
Um imenso espelho a cintilar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Pela manhã jangadeiros,
Vêem ao porto retornar,
Pescadores e aventureiros,
Que se gastam em velejar,
A enfrentar calmarias,
E a maré se acalmar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Como é lindo as gaivotas,
Por sobre as águas a planar,
Com seus piados tão tristes,
Parecem querer contar,
Das belezas que conhecem,
Por poder ali estar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Durante o dia o Céu,
Parece querer baixar,
E as ondas em carretel,
Vem aos olhos embaralhar,
Como se fossem montanhas,
Chegam à praia a se quebrar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Na imensidão dessas águas,
Deixe o olhar navegar,
Voe na imaginação,
De seus sonhos alcançar,
Encontre na amplidão,
Desse azul que ali está,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
C B Araújo.25/05/2010.
A vida tem coisas lindas,
Que nos dão prazer olhar,
Se debruce na janela,
De um prédio a beira mar,
Olhe então o horizonte,
Depois venha me contar,
Pois não há coisa mais bela,
Que se encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Sentir toda calmaria,
Que o mar vem transmitir,
Se embebedar na magia,
Que pairam a se assistir,
No balançar dessas ondas,
Quando começam a embalar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Ver as plumas espumadas,
Por cada onda a rolar,
Brancas e por sobre as águas,
Como nuvens a enfeitar,
A refletir cor do céu,
Lembrando fico a sonhar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Ao entardecer o sol,
Completa seu caminhar,
Vai lentamente sumindo,
Dourando cada lugar,
Deixando a água azulada,
Como ouro ali brilhar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Quando ao clarear do dia,
Que o sol vem despontar,
Novamente irradia,
De dourado o azul do mar,
Vai surgindo lentamente,
Até o azul se firmar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
À noite o claro da lua,
Faz a água assim brilhar,
Já agora não mais dourada,
Como à tarde o sol está,
Em um azul prateado,
Um imenso espelho a cintilar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Pela manhã jangadeiros,
Vêem ao porto retornar,
Pescadores e aventureiros,
Que se gastam em velejar,
A enfrentar calmarias,
E a maré se acalmar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Como é lindo as gaivotas,
Por sobre as águas a planar,
Com seus piados tão tristes,
Parecem querer contar,
Das belezas que conhecem,
Por poder ali estar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Durante o dia o Céu,
Parece querer baixar,
E as ondas em carretel,
Vem aos olhos embaralhar,
Como se fossem montanhas,
Chegam à praia a se quebrar,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
Na imensidão dessas águas,
Deixe o olhar navegar,
Voe na imaginação,
De seus sonhos alcançar,
Encontre na amplidão,
Desse azul que ali está,
Pois não há coisa mais bela,
Que encostar-se à janela,
E dali olhar o mar.
C B Araújo.25/05/2010.