LITERATURA DE CORDEL
 
De Cordel, é o apelido
Dado à literatura
Produzido pelo povo,
Que tinha e tem cultura
Que, somada à inspiração,
Produz a poesia pura.
 
Não a cultura de elite,
Que vem do conhecimento,
Mas cultura popular,
Que brota do sentimento.
E o sentimento expressa
A força do pensamento.
 
Dá pra ver que é tudo em verso,
A sextilha é o padrão,
E verso setessilábico
Faz parte da tradição.
Todos podem versejar,
Basta ter disposição.
 
Claro, existe Cartilha,
Para a orientação,
Pois, pra tudo é necessário
Ter norte, ter direção.
Basta pedi-la ao Roque,
É um autor sempre à mão.
 
Exemplo: de Tamarana,
A significação,
É da nação Kaigangue
A cabal explicação.
Quer dizer Arma de Guerra
(pra dar, à paz, proteção).
 
Agora eu digo as escolas:
BOTEM CORDEL NA BAGAGEM.
A Ciência Mnemônica
Afirma sem deixar margem:
“CORDEL É PEDAGOGIA,
EFICAZ, DA APRENDIZAGEM.”

Autor Roque Magno Santos é livreiro, versejador e cordelista. É baiano nascido na comarca de Cipó, município de Ribeira do Amparo, Distrito de Heliópolis (Hoje município), Fazenda Tamarindo, em 6 de janeiro de 1944.
Autor de inúmeros poemas avulsos e incontáveis acrósticos, produziu alguns livretos (ou folhetos) no estilo literário denominado Literatura de Cordel.
Rua Belém, 717 Londrina - Pr
 
 
ENCONTRODEPOETASEMLONDRINA
Enviado por ENCONTRODEPOETASEMLONDRINA em 20/05/2010
Reeditado em 20/05/2010
Código do texto: T2269327