A ELITE ENCLAUSURADA EM SEUS CASTELOS.
A elite enclausurada em seus castelos,
Se assombram quando fora da redoma,
Favelados também tem os seus mistérios,
Se apavoram até com as suas sombras,
São efeitos de profunda intensidades,
Destroçando com toda a raça humana,
Quando um dia a espécie se der conta,
Dos efeitos produzidos pela máfia,
Não precisa converterem-se em santos,
Tão somente rechaçarem a humildade.
Não faz tempo em que se podia confiar,
Numa casa sem os muros magistrais,
Uma corrente enfeitando seus beirais,
Com a luz que fazia o ornamento,
E a ninguém cabia este atrevimento,
De fazer um saque sem concordância,
Muitas vezes com profunda ignorância,
Espancando os moradores a deriva,
Cada dia que se passa a gente priva,
De ficarmos a vontade em nossa casa.
Calejados cada um sabe onde dói,
Os indícios nos apontam pro pior,
Sacudindo a consciência sem ter dor,
As condutas devem ser aprimoradas,
Sapiências podem ser convencionadas,
Nos arranjos deste novo alvorecer,
Se não quisermos continuar a padecer,
Desta febre que elimina a humanidade,
Comecemos a praticar as caridades,
Que nos remetem a formar um novo ser.
Cordéis decassílabos com dez versos
em martelo agalopado.