OS TIPOS DE MÃES
Os Tipos de Mães
I.
Peço licença pra entrar
Com esta boa poesia
Falarei com muita graça
Falando por uma porfia.
Que seja bem diferente
Real, legal e decente
Já que terá a alegria!
II.
Direi de todos os tipos
De mãe que é sempre mulher
Falarei de todo jeito
Sem arredar voz e pé.
Primeiro tem a irritada
Que é ruim e mal criada
E que em nada tem fé!
III.
Tem a mãe que é bonita
Que faz menino enciumado
O garoto vem e reclama
Às vezes, é mal educado!
Mas, isso é por amor!
Disfarçado: tem valor!
Mesmo quando irritado!
IV.
Tem a mãe que é elegante
Que se veste com simpatia
Se arruma e se mostra
Ela não lembra a titia!
Ela é muito consciente
Não tem nada de saliente
Parece música e melodia!
V.
Tem a mãe que é princesa
Gosta d'menino paparicar
Faz graça e muito afeto
Tem amor, pra vender e dá!
É uma mulher atenciosa
Nunca se parece tediosa
Gosta mesmo de amar!
VI.
Tem a mãe que é mulher
E que é bem bagunçada!
É roupa que fica suja
Menino fica sem fralda!
E ainda gosta de brigar
Fala alto pra aporrinhar
E ainda quer ser amada!
VII.
Tem também a desatenta
Que não presta atenção
Esquece ali o menino
Lá no meio da multidão
O filho faz uma gritaria
Ela ainda com estripulia
Vem pra cá cabeção!
VIII.
Tem a mãe tipo doce
Que é muito é melosa!
Ela aperta a bochecha
E em nada é odiosa!
É a mãe-maternidade
Está na flor da idade!
Tem o jeito de dengosa!
IX.
Tem também outra mãe
Que é do tipo seriedade
Cobra sempre os estudos
Sem irresponsabilidade
Ela é sempre jogo duro!
E o menino não dá furo!
Ela é só racionalidade!
X.
Tem a mãe que é lerda
E tem pouca audição
Você diz lá do colégio
Ela fala da multidão.
Você fala que passou!
E ela vem-diz: reprovou?
E você dá mais atenção!
XI.
Tem a mãe gente fina
Que sempre tem alegria
Ela fala com muito amor
E tem sempre ousadia
Ela é boa de mostrar
O que é de se admirar
A verdade da poesia!
XII.
Tem a mãe organizada
Que detesta bagunceiro
Briga com os filhos
E não quer arruaceiro.
Ela é sempre pontual
Cuida de modo genial
Também do seu dinheiro!
XIII.
Tem também a exigente
Que exige dedicação
Gosta de perguntar
Até sobre educação.
Ela é muito dedicada
Séria, mais emocionada
E ama a valorização!
XIV.
Tem a mãe trabalhadora
Que é de sustentar
Cuida de todos os filhos
Pra se vestir e passear.
Ela tá sempre de pé
Não tem filho tipo zé
E gosta é de cobrar!
XV.
Mas tem a mãe cansada
Que acorda no madrugar
Levanta, se arruma e sai
Pra logo ir faxinar!
Chega no anoitecer
Mostra ainda ter prazer
Pra com o filho ela falar!
XVI.
Tem também a briguenta
Que reclama da condução
Fala mal do motorista
Da rua, loja e televisão.
Diz tudo sem graça
Só mostra sua desgraça
E isso não é satisfação!
XVII.
Tem a mãe da simplicidade
Que inventou a sabedoria
Faz graça e tem fé
Porque tem a alegria.
É mulher muito incrível
Não tem nada horrível
E merece esta porfia.
XVIII.
O valor de toda mãe
Está em qualquer geração
Que a mãe inventou
Ao ter o grande barrigão.
Ela é sempre boa vida
Pois tira toda dívida
Já que é uma benção!