Cordelista do Sertão!

O Sertanejo, o Nordestino quer ter direito e proteção
o que não falta é muita gente a favor da discriminação.
Dizem que aqui só tem pobreza e rastro de dor
mas, oiá senhor a alegria do cantador!

O povo nordestino tem educação
e assim sempre viverão
seja na fartura ou na falta do pão
até quando a lágrima rola no peso da solidão.

No chão árido do sertão só se ver trabalhador
por isso, da labuta nunca recuou.
É um povo valente que traz no sangue a tradição da gente
Valorizando e respeitando o sentimento resistente.

Quando a seca chega falta alimento pra colher
sem o alimento semente não vamos ter.
Morre o gado de tão magro, só não falta esperança
de dias melhores para a nossa criança.

Quando chega o tempo...
Aquele tempo que a chuva caí
o sertanejo se alegra, acende a sua vela
para abrir o caminho da plantação mais bela.

O que antes parecia um pesadelo
de sol forte que gerava desespero
como um milagre da chuva
ressurge o majestoso umbuzeiro!

Ricos e poderosos se fizeram sobre nossa miséria
violentando e enganando o povo de nossa terra.
Diziam que a solução do sertão estava nas suas mãos
pediam votos, ganhavam, enriqueciam
roubando a voz da luta pelo que mereciam!

Bate a tristeza, o desalento e a dor
e o sertanejo se apega à fé que tem no Criador!
Aquele que abriga e dar chuva ao filho trabalhador
Mas veja só, o sertão não é só clima! É cultura e tradição!
Terminamos por aqui essa nossa composição
que saí de dentro do coração!




Imagem - Fonte: Google


Toni DeSouza
Enviado por Toni DeSouza em 02/05/2010
Reeditado em 05/11/2010
Código do texto: T2233467
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