SONHO ANTIGO

SONHO ANTIGO

À poetisa Joelma Maia/Parintins-Am

Por este imenso Brasil,

bato as asas qualquer dia,

no bojo do meu cordel,

na força da poesia.

Finjo que sou tico-tico

e por aqui eu não fico,

eu troco de moradia.

Viajo para Amazônia,

(tenho parentes por lá).

Aqui também eu escuto

o canto do sabiá,

mas por lá tem outras aves

que têm cantos mais suaves

nos galhos pra lá e pra cá .

E quando a lua surgir

por detrás da verde mata ,

eu pego o meu violão

e faço uma serenata,

cantando trovas de amor,

abrindo o meu peito em flor,

rolando o pranto em cascata.

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E o meu amigo Iran, com sua maturidade, diz:

Que beleza! A Terceira Idade não apagou

O vigor dos verdes anos.

Ainda mantem a primavera,

Apesar dos possíveis desenganos.

IRAN DI VALENCIA

Obrigado, amigo.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 11/04/2010
Reeditado em 12/04/2010
Código do texto: T2190815
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