SONHO ANTIGO
SONHO ANTIGO
À poetisa Joelma Maia/Parintins-Am
Por este imenso Brasil,
bato as asas qualquer dia,
no bojo do meu cordel,
na força da poesia.
Finjo que sou tico-tico
e por aqui eu não fico,
eu troco de moradia.
Viajo para Amazônia,
(tenho parentes por lá).
Aqui também eu escuto
o canto do sabiá,
mas por lá tem outras aves
que têm cantos mais suaves
nos galhos pra lá e pra cá .
E quando a lua surgir
por detrás da verde mata ,
eu pego o meu violão
e faço uma serenata,
cantando trovas de amor,
abrindo o meu peito em flor,
rolando o pranto em cascata.
*********************************
E o meu amigo Iran, com sua maturidade, diz:
Que beleza! A Terceira Idade não apagou
O vigor dos verdes anos.
Ainda mantem a primavera,
Apesar dos possíveis desenganos.
IRAN DI VALENCIA
Obrigado, amigo.