CORDEL DA BANCOOP
N.A. - O titulo está correto. É Cordel e não bordel como comentaram alguns leitores impublicáveis
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O senhor que está passando
Por maluco me tomando
Preste atenção nesta história
Guarde bem na sua memória
Escutem a minha narrativa
Para não entrar na mesma fria
Vitima sou de cooperativa
Que muitas casas barata prometia
Dizia bonito lá na publicidade
Seu sonho, nosso trabalho
Gente mais sem sinceridade
Diria mesmo, um rebotalho
Foi lá na sede do sindicato
Me convenceram... Era barato
Cinqüenta e quatro parcelinhas
E as chaves seriam minhas...
Era Cooperativa Habitacional
Do Sindicato dos bancários
Um pessoal da política nacional
Acham que a gente é uns otários
Enchi de calo em minha mão
Paguei em dia toda prestação
Perdi os últimos fios do cabelo
Sonho? Eu só tenho é pesadelo
Minha vida foi sempre tão dura
E eu só queria uma escritura
Dum teto pros filhos abrigar
Um cantinho pra descansar
Quem não sonha com uma casa
Acreditei nessa tal Bancoop
O meu dinheiro bateu asa
Só recebo mesmo é envelope
Dentro deles chega sempre aviso
De cobrança e até umas ameaça
Meu bolso cada vez mais liso
Diz que fui vítima de trapaça
Tem uns felizardos, minha gente
Por exemplo, a mulher do presidente
Já tem cobertura no Guarujá
Mas onde seria o meu, o que é que há?
No terreno que devia ter um edifício
Não fizeram nenhum beneficio
Ao invés do sonhado apartamento
Encontra-se lá um estacionamento
Tem mais umas que eles apronta
Não sei quem ensinou fazer conta
O dinheiro nunca é suficiente
E me chamam de inadimplente
Inventaram um tal Fidique
Pegaram mundo de dinheiro
Não entendi esse trambique
A grana levou que paradeiro?
Processos mais de quinhentos
Prestação de contas nada
Até se diz aos quatro ventos
Que a BANCOOP está quebrada
Em vez de comprar cimento
Contrataram um monte de advogado
Mas não sobe um pavimento
Dos prédios que já tão quitado
Vixê mãe, que o tal Vaccari
Prá botar inveja no rimador
Contratou Pedro Dallari
Para ser seu defensor.
Entrou até doutor D´Urso
Nobre defensor da ética...
Nesse embroglio em curso
Sou capaz de errar a métrica
Ai! São Jorge, meu protetor!
Como entrei nessa sinuca?
Tem até um doutor promotor
Que chamou eles de arapuca
O que disse, então, uma revista
Cooperativa dos companheiros
Tudo petista e sindicalista
Do presidente até os caseiros
Nunca mais confio nessa gente
Promete, promete e faz diferente
Pessoal arrogante e onipotente
Só sabem sair pela tangente
Pois sabem ainda que escutei
Frases de deixar em polvorosa
Pergunta pros morto... Isso não sei...
Só faltou dizer “relaxa e goza”
Já disseram que sou uma mula
Deveria ter melhor avaliado
Mas na parede tinha a foto do Lulla
Ao lado de um famoso deputado
A prudência me manda aqui parar
Tem mais, mas não digo, não
Eles têm mania de processar
Quem combate a enganação
Pois, bem... Vou terminando assim
Deixando alerta a todos os passantes
A Bancoop tapeou tantos e a mim
Como nunca no braziu se viu antes...
Visite o blog APOSTOLOS DE PEDRO
N.A. - O titulo está correto. É Cordel e não bordel como comentaram alguns leitores impublicáveis
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O senhor que está passando
Por maluco me tomando
Preste atenção nesta história
Guarde bem na sua memória
Escutem a minha narrativa
Para não entrar na mesma fria
Vitima sou de cooperativa
Que muitas casas barata prometia
Dizia bonito lá na publicidade
Seu sonho, nosso trabalho
Gente mais sem sinceridade
Diria mesmo, um rebotalho
Foi lá na sede do sindicato
Me convenceram... Era barato
Cinqüenta e quatro parcelinhas
E as chaves seriam minhas...
Era Cooperativa Habitacional
Do Sindicato dos bancários
Um pessoal da política nacional
Acham que a gente é uns otários
Enchi de calo em minha mão
Paguei em dia toda prestação
Perdi os últimos fios do cabelo
Sonho? Eu só tenho é pesadelo
Minha vida foi sempre tão dura
E eu só queria uma escritura
Dum teto pros filhos abrigar
Um cantinho pra descansar
Quem não sonha com uma casa
Acreditei nessa tal Bancoop
O meu dinheiro bateu asa
Só recebo mesmo é envelope
Dentro deles chega sempre aviso
De cobrança e até umas ameaça
Meu bolso cada vez mais liso
Diz que fui vítima de trapaça
Tem uns felizardos, minha gente
Por exemplo, a mulher do presidente
Já tem cobertura no Guarujá
Mas onde seria o meu, o que é que há?
No terreno que devia ter um edifício
Não fizeram nenhum beneficio
Ao invés do sonhado apartamento
Encontra-se lá um estacionamento
Tem mais umas que eles apronta
Não sei quem ensinou fazer conta
O dinheiro nunca é suficiente
E me chamam de inadimplente
Inventaram um tal Fidique
Pegaram mundo de dinheiro
Não entendi esse trambique
A grana levou que paradeiro?
Processos mais de quinhentos
Prestação de contas nada
Até se diz aos quatro ventos
Que a BANCOOP está quebrada
Em vez de comprar cimento
Contrataram um monte de advogado
Mas não sobe um pavimento
Dos prédios que já tão quitado
Vixê mãe, que o tal Vaccari
Prá botar inveja no rimador
Contratou Pedro Dallari
Para ser seu defensor.
Entrou até doutor D´Urso
Nobre defensor da ética...
Nesse embroglio em curso
Sou capaz de errar a métrica
Ai! São Jorge, meu protetor!
Como entrei nessa sinuca?
Tem até um doutor promotor
Que chamou eles de arapuca
O que disse, então, uma revista
Cooperativa dos companheiros
Tudo petista e sindicalista
Do presidente até os caseiros
Nunca mais confio nessa gente
Promete, promete e faz diferente
Pessoal arrogante e onipotente
Só sabem sair pela tangente
Pois sabem ainda que escutei
Frases de deixar em polvorosa
Pergunta pros morto... Isso não sei...
Só faltou dizer “relaxa e goza”
Já disseram que sou uma mula
Deveria ter melhor avaliado
Mas na parede tinha a foto do Lulla
Ao lado de um famoso deputado
A prudência me manda aqui parar
Tem mais, mas não digo, não
Eles têm mania de processar
Quem combate a enganação
Pois, bem... Vou terminando assim
Deixando alerta a todos os passantes
A Bancoop tapeou tantos e a mim
Como nunca no braziu se viu antes...
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