O JULGAMENTO NARDONE

Vivemos neste alvoroço

O julgamento Nardone,

E este júri então consome,

As contendas do dilema,

No decorrer desta sena,

Se concentram no problema,

Os jurados votam a pena,

A justiça é quem condena.

Trabalhando a acusação,

Para condenar os réus,

Mediante explanação,

Elaborada no sistema,

Anotações da perícia,

Angariadas nas cenas,

Os jurados votam a pena,

A justiça é quem condena.

Os autos deste processo,

Encheriam um caminhão

E ninguém vai lançar mão,

De ler toda a papelada,

Vai se ficar concentrado,

Nas partes muito horrendas

Os jurados votam a pena,

A justiça é quem condena.

Não há como atender,

A este clamor popular,

Para então se execrar,

Os acusados do crime,

O magistrado deve aplicar,

O inciso cabível a cena,

Os jurados votam a pena,

A justiça é quem condena.

Por motivos de gestão,

Do que esta na carta magna,

A ninguém a detenção,

De trinta anos ultrapassa,

O povo não se consola,

As vezes sinto até pena,

Os jurados votam a pena,

A justiça é quem condena

Sexta feira vinte e seis,

Deve ser anunciado,

Os dois serão pronunciados,

Inocentes ou condenados,

Espero que a justiça,

Seja sensata e serena

Os jurados votam a pena,

A justiça é quem condena.

Para menina Isabella,

Rogo a Deus o seu descanso,

O que fizeram com ela,

Não se faria a um ganso,

O divino espírito santo,

Que a afaste destas senas,

Os jurados votam a pena,

A justiça é quem condena.

CORDEIS EM OITAVAS.